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Esporte
20/10/2020 23h51

Pelé, 80 anos: o mito que ficou famoso até pelos gols que não marcou

Confira os principais lances das oito décadas de vida do maior jogador de todos os tempos, que faz aniversário na sexta-feira
Pelé, 80 anos: o mito que ficou famoso até pelos gols que não marcou
Uma anotação à caneta tinteiro em frente ao nome Edson Arantes do Nascimento no livro de batismo da Matriz Sagrada Família de Três Corações não deixa dúvida: “Este é Pelé. Campeão mundial de futebol – 1958 – Bicampeão em 1962”. A observação é do monsenhor José Guimarães Fonseca, que morreu antes do tricampeonato no México'1970, pároco que batizou, em abril de 1941, o maior orgulho da cidade do Sul de Minas, que se tornaria majestade eterna dos gramados do mundo inteiro: o Rei Pelé, que na sexta-feira completa 80 anos.


Pelé nasceu em 23 de outubro de 1940 – embora a certidão de nascimento, por motivo não explicado, registre o dia 21 –, em Três Corações, para onde o pai, João Ramos do Nascimento, o jogador Dondinho, natural da vizinha Campos Gerais, foi servir no 4º Regimento de Cavalaria Divisionário do Exército.

Na cidade, com emprego na rede ferroviária, Dondinho conheceu Celeste, filha de um vendedor de lenha, com quem se casou e teve três filhos, o primeiro batizado de Edson, em homenagem a Thomas Edison, inventor da lâmpada elétrica.


Por três anos, o garoto que viria a ter o apelido mais conhecido do mundo foi chamado pelos familiares de Dico. A mudança, a contragosto do menino que odiava ser chamado de Pelé, veio em 1943, quando Dodinho foi contratado pelo Vasco da Gama de São Lourenço, também no Sul de Minas, onde atuava o goleiro Bilé. Dico o idolatrava e dos gritos quase onomatopeicos de “Plé, Plé, Plé”, os outros garotos passaram a chamar-lhe de Pelé.


A família Arantes do Nascimento trocou a pequena casa da Rua 13 (hoje rebatizada em homenagem a Pelé) em definitivo em 1945, quando Dondinho recebeu boa proposta do Bauru Esporte Clube. No interior paulista, em companhia do pai, Pelé trocava o parquinho pelos gramados. Em 1956, vencida pela insistência, Celeste autorizou o ex-atacante Waldemar de Brito a levar Pelé ao Santos.

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O mundo aos seus pés


Pelé chegou ao Santos no início de agosto de 1956. Tinha 15 anos e 10 meses. No primeiro treino, encheu os olhos principalmente do presidente, o ex-goleiro Athiê Jorge Coury, que lhe garantiu alojamento, alimentação e salário de 6 mil cruzeiros – o primeiro contrato profissional seria assinado apenas em 25 de junho de 1957, quando Pelé já havia feito 30 jogos.


A estreia não demoraria: em 7 de setembro, marcaria o primeiro de seus 1.091 gols pelo Peixe, substituindo o veterano Del Vecchio no segundo tempo da vitória sobre o Corinthians de Santo André, por 7 a 1, no ABC Paulista. Daquela tarde festiva do Dia da Independência até encerrar a carreira oficialmente, em 1977, Pelé vestiria a camisa alvinegra por 1.116 vezes.


Em 21 anos foram 1.367 jogos e 1.279 gols por Santos, Seleção Brasileira, Seleção Paulista, Seleção das Forças Armadas e New York Cosmos, para onde se transferiu em junho de 1975 com a missão de popularizar o soccer na terra do Tio Sam.


Fonte: Estado de Minas.

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