Segundo o geólogo da Famcri, Maurício Thadeu Fenilli de Menezes, o fóssil é do período Permiano e deve ter entre 250 e 290 milhões de anos, quando os dinossauros ainda não existiam na Terra. Nessa época, as américas e os demais continentes formavam um supercontinente chamado de Pangeia. “A importância histórica para Criciúma se dá pelo fato de que a árvore encontrada fossilizada pertenceu às mesmas florestas que deram origem ao nosso tão valorizado carvão mineral”, enfatizou.
Conforme explicou o geólogo, para um tronco vegetal se tornar um fóssil é preciso condições específicas como a árvore ser enterrada rapidamente por sedimentos em situações de pouco oxigênio, impedindo o apodrecimento da planta. Além disso, é preciso que o soterramento tenha pressão e temperatura adequadas para que a matéria orgânica seja substituída por mineral quartzo, processo que ocorre gradativamente durante milhões de anos.
Colaboração: Stefanie Machado/Decom