“A partir de segunda-feira, com essa ferramenta epidemiológica, cada região do estado poderá ter uma gestão inclusive dissociada com o todo estadual, ou seja, não é mais um decreto dizendo está proibido o transporte coletivo. Cada região com a ferramenta poderá avaliar e dizer se naquela situação os números do aumento de casos e de óbitos se é seguro voltar o transporte coletivo ou até outras atividades que ainda estão suspensas”, disse.
A intenção é deixar que cada cidade tenha uma decisão de acordo com a sua realidade e que a gestão seja regionalizada, o que envolve diversos fatores no combate à disseminação da pandemia. Em Laguna, uma reunião foi realizada na tarde desta quarta, entre a representante das empresas Lagunatur e Alvorada, detentoras do direito de exploração das linhas urbanas e intermunicipais, respectivamente, e o setor jurídico da prefeitura municipal. Além disso, deve-se aguardar as diretrizes do estado sobre essa autonomia.
Mesmo ainda não se falando em uma data específica, algumas medidas já são pensadas, assim que o retorno for definido. Uma delas seria a circulação de apenas metade da frota, com a possibilidade de lotação dos ônibus também de 50%, respeitando o distanciamento entre as poltronas. Segundo apurado, os grupos de riscos, como os idosos, por exemplo, estariam proibidos de utilizar os serviços nesse primeiro momento. A intenção é dar prioridade aos horários do comércio local.
De acordo com o setor jurídico da prefeitura de Laguna, após esse primeiro contato, as demandas serão levadas ao prefeito Mauro Candemil e ao procurador-geral municipal Antônio dos Reis e nos próximos dias as medidas adotadas serão divulgadas.