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23/10/2021 13h47

Internacional: Apple é obrigada a remover aplicativos da Bíblia e Al Corão na China

Entidades acusam a fabricante do iPhone de colaborar com perseguição religiosa promovida dentro do país
Internacional: Apple é obrigada a remover aplicativos da Bíblia e Al Corão na China
A Apple, empresa norte-americana de eletrônicos, foi obrigada a tirar um aplicativo da Bíblia Sagrada da loja de aplicativos App Store na China, de acordo com informações da emissora de TV britânica BBC. 


A empresa também tirou do ar o Quran Majeed, uma das plataformas mais populares do Corão, o livro sagrado do Islã, por supostamente conter textos religiosos ilegais.


Inicialmente, o movimento de censura por parte dos oficiais chineses foi registrado pelo site Apple Censorship, que monitora os aplicativos da App Store em todo o mundo. O Quran Majeed é popular entre muçulmanos em todo o globo e tinha quase 150 mil resenhas na loja. 


Os criadores do app, uma empresa chamada PDMS, disseram, em comunicado oficial: "Segundo a Apple, nosso aplicativo Quran Majeed foi removido da App Store chinesa, pois inclui conteúdos que requerem documentação adicional das autoridades chinesas."

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A PDMS relatou que tem cerca de um milhão de usuários na China. O Partido Comunista da China reconhece o Islã como religião oficial, mas o país foi acusado de xenofobia, violão de direitos humanos e até genocídio contra o grupo étnico muçulmano Uigures, que habitam Xinjiang (China).


Em entrevista ao portal Christian Broadcast News, um representante do Conselho de Relações Islâmico-Americanas (Cair, na sigla em inglês), Edward Ahmed Mitchell, acusou a Apple de cooperar com a política de perseguição religiosa do governo da China e pediu que a decisão seja revista.


"Ao obedecer a ordem do Partido Comunista Chinês de remover os aplicativos da Bíblia e do Corão de sua plataforma na China, a Apple colabora com a perseguição religiosa no país, incluindo genocídios de muçulmanos uigures. Isso precisa ser revisto", disse o diretor nacional do Cair.

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A  Apple também negou comentar a questão, mas direcionou a BBC à política de Direitos Humanos da empresa, que diz: "Somos obrigados a cumprir as leis locais e, às vezes, há questões complexas sobre as quais podemos discordar dos governos."

Fonte: Rolling Stones|R7
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