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Segurança
23/02/2020 18h45

Golpe do cartão de crédito faz vítimas perderam mais de R$ 20 mil em Araranguá

Os estelionatários telefonam para as vítimas e se passam por funcionários de operadoras de cartão
Golpe do cartão de crédito faz vítimas perderam mais de R$ 20 mil em Araranguá

Uma nova versão do chamado “golpe do cartão de crédito” tem chamado a atenção da polícia e feito uma série de vítimas em Araranguá. Os estelionatários telefonam para os clientes (telefone fixo), se fazendo passar por funcionários de operadoras de cartão e, neste contato, já com diversos dados das vítimas, questionam sobre um valor de determinada compra. 


A vítima, ao afirmar que não realizou a compra e que não esteve naquela cidade ou estado, é informada que seu cartão foi clonado.

Sofisticado, o crime conta com uma rede que inclui acesso a dados cadastrais das pessoas e a ação de motoboys. Segundo a 1ª DP de Araranguá, aproximadamente 10 pessoas registraram boletim de ocorrência, denunciando o golpe, na última semana.


O cliente recebe uma ligação de um suposto funcionário da operadora de cartão de crédito. Ele pede para que o titular do cartão confirme se fez compras recentes em determinados estabelecimentos. A pessoa que fala em nome da operadora detém uma série de dados cadastrais do cliente, como CPF, RG, números de telefones, endereço, o que aumenta a verossimilhança do golpe.

“Se fazendo passar por funcionário das empresas, o estelionatário cita compras que a pessoa não fez, cirando uma atmosfera que leve o cliente a crer que teve o cartão clonado”, comenta um agente do setor de investigação da 1ª DP.

A partir de então, ainda se passando por funcionário da operadora, o estelionatário pede que a pessoa entre em contato com o 0800 que está atrás do cartão da vítima, fazendo a pessoa acreditar estar repassando os dados para uma pessoa de confiança.

Além de pedir a senha da pessoa, os golpistas orientavam a vítima a entregar o cartão a um motoboy da operadora, que passaria para recolhê-lo. Em alguns casos, os golpistas ainda diziam que quem passaria para pegar o cartão era um Policial Federal ou até mesmo um Policial Civil. O motociclista, no entanto, também era um membro da quadrilha.

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Prejuízos e recomendações

Segundo o delegado responsável pela 1ª DP, essa modalidade de crime está “em alta” em Araranguá. Na cidade, aproximadamente 10 pessoas caíram no golpe. “Alguns perderam R$ 20 mil, outros menos. Compras com os cartões das vítimas foram efetuadas pela internet e até em estabelecimentos comerciais da Cidade das Avenidas”, destacou.

Em meio a isso, o delegado ressalta: “o que as pessoas têm que saber é que banco nunca pede senhas ou códigos de segurança. As operadoras até ligam, eventualmente, para confirmar alguma compra, mas nunca pedem dados sigilosos. A dica é nunca fornecer a senha e muito menos entregar o cartão a algum suposto funcionário”, enfatiza a autoridade policial. Com informações de Agora Sul.

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