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Segurança
21/11/2020 21h00

Em menos de vinte dias, mais um caso de assédio é registrado em Itapirubá

Andar na beira do mar tem sido um pesadelo para as mulheres que frequentam a localidade.
Em menos de vinte dias, mais um caso de assédio é registrado em Itapirubá

Acordar cedo. Tomar café. Sair para caminhar. Rotina comum de muitos brasileiros que procuram qualidade de vida, ao acordar. Mas engana-se quem acha que isso não pode virar um pesadelo. 


Na manhã da última sexta-feira (20), por volta das 6h40, uma mulher de 35 anos estava passeando com seus cachorros na beira do mar. Entretanto, ao retornar para casa, percebeu que um homem a seguia. "Ele estava com as partes íntimas para fora. Como se não bastasse, ainda parou a bicicleta e ficou olhando. Fez isso duas vezes", relatou a vítima, que prefere não ser identificada. Ela não foi a primeira. 


Ainda neste mês, no dia 7 de novembro, a reportagem do HC Notícias entrevistou uma moradora de Tubarão, de 24 anos, também assediada na praia imbitubense. “Quem me conhece, sabe o quanto eu amo caminhar em Itapirubá”, conta, sobre o lugar onde cresceu com a família. Após caminhar pela manhã, ela parou na Lagoa do Timbé, onde resolveu deitar com fones de ouvido para pegar sol.


Foi após quarenta minutos, quando resolveu se levantar, que percebeu o absurdo: “Havia um homem pelado a uns 5 metros, em cima das dunas, se masturbando”. Duas cenas, que infelizmente se repetem por todo o Brasil, sinalizam a urgência de se falar e combater o assédio e a importunação sexual. “A culpa não é da roupa da mulher, lugar que tá, com quem tá. O problema é o homem doente que não consegue se segurar e que sexualiza tudo”, disse Natalia.


Caso você passe por situações parecidas com as relatadas acima, vá à delegacia mais próxima e registre um boletim de ocorrência.

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Mais casos

Segundo a vítima desta sexta-feira (20), após postar um depoimento contando o fato nas redes sociais, outras meninas também se queixaram de assédios vividos na mesma localidade. "Ainda estou tentando entender o que está ocorrendo na nossa praia. Será que ninguém está vendo? Será que ninguém escuta o relato das vítimas? Onde estão as autoridades?", questionou na publicação na internet.


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