Acordar cedo. Tomar café. Sair para caminhar. Rotina comum de muitos brasileiros que procuram qualidade de vida, ao acordar. Mas engana-se quem acha que isso não pode virar um pesadelo.
Ainda neste mês, no dia 7 de novembro, a reportagem do HC Notícias entrevistou uma moradora de Tubarão, de 24 anos, também assediada na praia imbitubense. “Quem me conhece, sabe o quanto eu amo caminhar em Itapirubá”, conta, sobre o lugar onde cresceu com a família. Após caminhar pela manhã, ela parou na Lagoa do Timbé, onde resolveu deitar com fones de ouvido para pegar sol.
Foi após quarenta minutos, quando resolveu se levantar, que percebeu o absurdo: “Havia um homem pelado a uns 5 metros, em cima das dunas, se masturbando”. Duas cenas, que infelizmente se repetem por todo o Brasil, sinalizam a urgência de se falar e combater o assédio e a importunação sexual. “A culpa não é da roupa da mulher, lugar que tá, com quem tá. O problema é o homem doente que não consegue se segurar e que sexualiza tudo”, disse Natalia.
Caso você passe por situações parecidas com as relatadas acima, vá à delegacia mais próxima e registre um boletim de ocorrência.
Segundo a vítima desta sexta-feira (20), após postar um depoimento contando o fato nas redes sociais, outras meninas também se queixaram de assédios vividos na mesma localidade. "Ainda estou tentando entender o que está ocorrendo na nossa praia. Será que ninguém está vendo? Será que ninguém escuta o relato das vítimas? Onde estão as autoridades?", questionou na publicação na internet.