Uma servidora foi afastada temporariamente. De acordo com a Polícia Civil, a investigação começou há cerca de nove meses e também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão. Além de fraudes em licitações, os policiais apuram suspeitas de compras diretas ilícitas e outros delitos associados.
A prisão temporária tem validade de cinco dias. Os dois empresários foram para o presídio e as identidades não foram reveladas. As apreensões incluem documentos e computadores. As contratações investigadas começam em 2013 e somam mais de R$ 2,2 milhões em pouco mais de oito anos.
Além das prisões, a Justiça decretou a suspensão dos contratos vigentes com as empresas investigadas e o bloqueio de R$ 1,1 milhão dos empresários.
Além da operação Vale do Silício, ocorreu ao mesmo tempo outra ação, a segunda fase da Sargento Vitto, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco).
Essa investigação apura crimes de corrupção, peculato e fraudes em licitações. As suspeitas são referentes ao período de 2017 a 2020, envolvendo agentes públicos e particulares. A investigação trata da contratação e execução do serviço de transporte escolar.
A operação Sargento Vitto cumpriu três mandados de busca e apreensão em Sangão na manhã desta segunda. Foram apreendidos documentos, celulares e notebooks.