Um impasse entre o IGP (Instituto Geral de Perícias de Santa Catarina) e a Justiça de Santa Catarina causou um episódio curioso em Santa Catarina. Isso porque 14 homens deixaram nessa terça-feira (26) o Presídio Regional de Criciúma por decisão judicial.
Denunciados por organização criminosa, eles aguardavam julgamento havia dois anos. Alguns deles também respondiam por tráfico de drogas.A decisão da soltura do grupo foi da desembargadora Salete da Silva Sommariva, que justificou a sua determinação pela demora do IGP em responder os questionamentos apresentados pela defesa.
Segundo informações da 2ª Câmara Criminal do TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), um dos principais pontos solicitados ao IGP era a apresentação de um laudo comprovando se houve ou não acesso a um aplicativo de mensagens no celular de um dos envolvidos antes da ordem judicial.
Como o documento não foi apresentado, de acordo com a Justiça, determinou-se a soltura do grupo, tendo em vista que os réus seguiam presos havia dois anos, sem julgamento.
Ao todo, a desembargadora permitiu a expedição de 26 alvarás de soltura. Com os documentos, 14 presos deixaram o Presídio Regional de Criciúma e o restante segue respondendo a outros processos no local.