O governador Carlos Moisés, que não pôde comparecer à coletiva por estar em isolamento devido à Covid-19, destaca que o investimento e a atuação das forças de segurança foram o principal fator para a queda dos índices.
No caso das mortes violentas - que levam em consideração homicídios, latrocínios, lesão corporal seguida de morte e confrontos com a polícia -, a diminuição foi de quase 10%, o que significou 72 mortes a menos.
“Estamos realizando o maior investimento da história da Segurança Pública de Santa Catarina. Quando provemos os agentes com a estrutura necessária, o resultado é esse. Temos queda nos principais índices de criminalidade. As nossas forças de segurança são um exemplo para o Brasil e seguiremos nessa toada em 2022”, destaca o governador.
Em relação aos homicídios, a queda foi de 8,6% no índice proporcional. Os roubos caíram 2,7%; e os roubos e furtos a veículos diminuíram 2,2%. Para o presidente do Colegiado Superior de Segurança Pública e Perícia Oficial, Giovani Eduardo Adriano, o trabalho agora está focado na manutenção dos índices em queda ao longo de 2022.
Segundo ele, a tendência é de um retorno à normalidade, com a diminuição dos efeitos da pandemia. Isso exigirá um esforço extra das forças de segurança.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo Pontes, ressalta que Santa Catarina vem registrando sucessivas quedas nos principais índices de criminalidade desde o ano de 2018. Segundo ele, os resultados mostrados nesta segunda-feira demonstram que a continuidade do trabalho e a criação do Colegiado Superior foram indispensáveis, pois acarretaram numa maior integração entre as instituições.
Do ponto de vista da Polícia Civil, o delegado-geral Marcos Ghizoni Júnior garante que o maior índice de resolutividade gera uma sensação de punibilidade nos criminosos. Com isso, eles se sentem desmotivados a cometer as infrações. “Temos um índice de resolução dos crimes que é fora da curva no Brasil, o que desestimula a ação dos bandidos. Também é necessário destacar o exemplo da integração. Em Santa Catarina, temos uma Segurança Pública que se rege sozinha. A autogestão é uma realidade”, afirma Ghizoni.