O conflito entre Israel e Irã tem escalado significativamente, com novos ataques e retaliações marcando os últimos dias. Os ataques de Israel ao Irã, iniciados na última sexta-feira (13) (noite de quinta-feira no horário de Brasília), resultaram na morte de dois importantes líderes militares iranianos.
Em retaliação, o Irã lançou mísseis balísticos contra Israel, causando dezenas de feridos. O aiatolá iraniano, Ali Khamenei, afirmou que Israel provocou uma guerra e cometeu um "grande erro". Neste domingo (15), o ministro de relações exteriores de Israel declarou que a operação das Forças de Defesa do país continuará e ainda tem "objetivos importantes a serem cumpridos".
O balanço das vítimas indica que pelo menos 13 pessoas morreram em Israel e 78 morreram no Irã após os ataques, com equipes de resgate trabalhando nos dois países em busca de sobreviventes nos escombros.
Novos desdobramentos:
Ataque a prédio residencial no Irã: Cinco pessoas morreram neste domingo (15) após um ataque israelense atingir um prédio residencial em Teerã, capital do Irã, segundo a Agência France-Presse (AFP).
Sirenes em Israel: Sirenes dispararam ao sul de Israel neste domingo (15), após o grupo Hamas disparar um projétil em direção ao território israelense, conforme informações das Forças de Defesa de Israel (IDF) no X. A IDF reiterou: "Lembrete: ainda estamos em uma guerra em várias frentes".
Apelo do Irã a países islâmicos: O ministro de relações exteriores do Irã, Abbas Araqchi, solicitou aos países islâmicos que tomem medidas coletivas contra as crescentes violações do direito internacional por Israel, de acordo com a Agência de Notícias da República Islâmica (IRNA). Araqchi enfatizou que o ataque representa graves ameaças à estabilidade regional e global e reafirmou o direito do Irã à autodefesa. O secretário-geral da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), Hissein Brahim Taha, expressou preocupação e destacou que a organização trabalhará com as Nações Unidas para mobilizar apoio internacional.
Erdogan pede ação a Trump: O presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, telefonou para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, neste domingo (15), elogiando as afirmações de Trump sobre buscar a paz entre Israel e Irã. Erdogan pediu a Trump que tome medidas para prevenir um "desastre na região" e destacou a prontidão da Turquia para atuar como facilitadora nas negociações. Mais cedo, Trump havia dito que os EUA poderiam se envolver no conflito e que considerava a possibilidade de o presidente russo, Vladimir Putin, servir como mediador.