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Esporte
25/07/2024 13h37

Catarinense que será Porta-bandeira do Brasil nas Olimpíadas conta sobre superação do câncer e volta ao rugby

Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina brasileira de rugby, vai representar o país como porta-bandeira na abertura oficial das Olimpíadas de Paris
Catarinense que será Porta-bandeira do Brasil nas Olimpíadas conta sobre superação do câncer e volta ao rugby

Nesta sexta-feira (26), a catarinense Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina brasileira de rugby, vai representar o país como porta-bandeira na abertura oficial das Olimpíadas de Paris. Os tempos mais recentes dela na modalidade foram marcados por muita emoção por voltar aos gramados após a superação de um câncer de mama.

 

Raquel nasceu em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, e cresceu em Pinhalzinho, cidade vizinha. A atleta descobriu um câncer de mama há pouco mais de dois anos, após participar das Olimpíadas de Tóquio, em 2021. Ela contou que o processo de tratamento foi longo.


"Fiquei afastada por quase dois anos dos gramados. Primeiro sofri uma lesão de ligamento no joelho e, depois, veio o diagnóstico do câncer", resumiu.

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"Não abandonei a atividade física durante o tratamento. As sessões de quimio eram a cada 21 dias. Lembro que sentia cansaço e fadiga mais rapidamente nas atividades. E uma grande preocupação foi não chegar à exaustão para não baixar a imunidade e não deixar meu corpo vulnerável. Mas tudo isso me ajudou a chegar em melhor forma quando voltei ao campo".
 

Raquel falou também sobre tentar enxergar positividade em situações difíceis e da importância da prevenção.


"Sempre opto por ver o lado bom das coisas, porque acredito que tudo tem um propósito. Foi a oportunidade de olhar para mim, cuidar do meu corpo, e descobrir o câncer em fase inicial. Eu poderia demorar mais três anos para descobrir, e talvez fosse irreversível. Por isso que é muito importante fazer os exames preventivos".

 

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Para superar a doença, ela seguiu as recomendações e teve paciência. "Durante todo o processo, desde o diagnóstico do tratamento até a cura, sempre fui muito disciplinada, seguindo tudo que precisava ser feito e com um passo de cada vez. Assim como dentro de campo a gente pensa em cada ação, não pensamos se vamos ganhar, perder ou em placar. Pensamos sempre no próximo passo, na próxima função, detalhe por detalhe, o resultado é consequência. E no tratamento isso fez a diferença. Se eu não estivesse bem comigo, com o meu corpo, esse processo demoraria mais. Então, um passo de cada vez".


Fonte: G1 SC
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