O projeto Ecopet protege o meio ambiente e cuida da saúde dos bichinhos.
Enviar para a reciclagem tampinhas de plástico que iriam para o lixo e usar o dinheiro para castrar animais em situação de rua e abandono e de famílias que não podem pagar.
Essa é a missão do projeto Ecopet. A iniciativa tem voluntários em Florianópolis e em outras três cidades de Santa Catarina: Palhoça, São José e Biguaçu.
Segundo a idealizadora, Nathália de Carvalho Nadi, a ideia é conscientizar as pessoas da importância da castração e cuidados com os animais, especialmente cães e gatos, e também auxiliar o meio ambiente descartando corretamente as tampinhas de plástico.
“Recolhemos, separamos e destinamos para a reciclagem o material coletado. Do valor arrecadado, é verificado os animais que estão na lista de espera. O valor da castração é pago diretamente na clínica e combinado com a pessoa que solicitou a castração, que deve ser realizada dentro de cinco dias úteis”, explicou Nathália ao Razões para Acreditar.
Ela conta que são necessários, em média, 120 kg de tampinhas para castrar um cão de 15 kg. As castrações são realizadas em três clínicas (uma Florianópolis, uma em São José e outra em Biguaçu), para facilitar o acesso ao maior número de pessoas.
A castração dos bichinhos é importante porque reduz a demarcação, fugas, agressividade, risco de câncer, superpopulação e aumenta sua longevidade.
O Ecopet conta com mais de 300 pontos de coletas: 262 em Florianópolis, 52 em São José, 44 em Palhoça e 11 em Biguaçu.
Mas por que as tampas de plástico? Pelo fato de ser um polipropileno, que pode ser moldado usando apenas aquecimento: um termoplástico. É o plástico com o maior valor agregado do mercado e fácil de armazenar.