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18/03/2019 22h45

Em SC: Pais relatam preocupação com a volta da Momo em vídeos infantis

Mãe relata sua experiência ao ver seu filho de 3 anos falar do personagem Momo. A boneca ensina as crianças pegarem objetos cortantes para matar os papais, irmãos e outras pessoas. Ensinando as crianças a se suicidarem.
Em SC: Pais relatam preocupação com a volta da Momo em vídeos infantis
“Meu filho de 3 anos nunca mexeu em tomada e sábado ele colocou a tomada da tv pra ligar. Eu briguei com ele e disse: ‘mamãe igual a Momo’. Não entendi e deixei assim. Ontem vendo o celular, ele disse: ‘mãe tira a Momo, ela me assusta, só de dia pode ver ela’ . Eu vi aquilo e mudei o desenho. Isso me apavorou! Quantas vezes meu filho viu isso? Não somos mães ruins, irresponsáveis. Pedimos socorro! Tinha medo de alguém roubar meu filho, hoje, vimos que estávamos perdendo ele dentro de casa”. Esse é o relato de Luzia Estevão, de Brusque. Ela compartilhou sua experiência por meio da rede social do HC Notícias e é uma de centenas de mães que estão assustadas com as últimas notícias. Depois de aterrorizar crianças e adolescentes no ano passado, com desafios que lembravam a Baleia Azul, a personagem Momo ressurgiu em aparições em meio a vídeos infantis no YouTube. O alerta surgiu nesta semana nas redes sociais: “Haters estão invadindo os vídeos e criaram um personagem chamado ‘Momo’, o mesmo ensina as crianças pegar objetos cortantes para matar os papais, irmãos e outras pessoas. E ensinando as crianças a se suicidarem!!!”, diz uma das mensagens que viralizou em um aplicativo. A Momo não é um novo personagem, mas a forma de divulgação do “desafio” pode ter mudado.  No ano passado, era preciso sinalizar a participação no desafio. Para fazer parte da “brincadeira”, os participantes precisavam enviar mensagens via WhatsApp a um número divulgado como sendo da Momo ou conversar com a personagem, via jogos interativos, como o Minecraft. Momo então os respondia com imagens de violência, ameaças, xingamentos, ligações de madrugada e provas. As primeiras aparições de Momo ocorreram no Japão, e um dos números de contato mais divulgados tem o código do país. Mas, a popularidade do “demônio” cresceu entre os latino-americanos, com a divulgação de outros contatos da Momo, com códigos da Colômbia e México. Diante da ameaça, em julho do ano passado a Unidade de Investigação de Delitos Informáticos do estado de Tabasco, no México, compartilhou na página oficial do Twitter informações de alerta aos pais a respeito do desafio da Momo. Os riscos estão no roubo de informações pessoais, a incitação à violência, ou mesmo ao suicídio, extorsão e bullying, além de gerar transtornos físicos e psicológicos, como ansiedade e depressão.. O que os pais podem fazer contra a Momo? Apesar de assustar os pais, a ameaça pode ser controlada com uma conversa com os filhos e mudanças no uso das redes sociais, especialmente o WhatsApp, além de jogos, como o Minecraft – onde as “Momos” também se escondem. “Uma conversa só não ajuda. Mas é importante mesclar o binômio diálogo e autoridade. A curiosidade das crianças, e dos adolescentes, é grande e os pais precisam entender que eles não têm condições de gerenciar tudo o que visualizam nas redes sociais. Os pais precisam ser os intermediários”, explica Tonio Luna, psicólogo e coordenador da Comissão de Psicologia e Cultura do Conselho Regional de Psicologia- Paraná (CRP-PR).
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