Um jovem detento de 22 anos sentou no banco dos réus na comarca de Joinville, nesta semana, pela quinta vez nos últimos nove meses. Nas quatro vezes anteriores, sempre acusado por homicídio ou tentativa de homicídio, acumulou igual número de condenações e mais de 65 anos de reclusão. Desta vez, acabou absolvido por falta de provas da acusação de ter assassinado um colega com quem dividia cela no Presídio Regional de Joinville. O conselho de sentença entendeu que as provas não eram suficientes para sustentar uma condenação. A sessão foi presidida pelo juiz Gustavo Aracheski, com a atuação ainda do promotor Cesar Engel e do advogado Pedro Wellington Alves da Silva, que atuou na defesa do acusado. O réu havia confessado este crime na audiência de custódia, porém durante o júri negou que tivesse enforcado seu companheiro de cela. Disse que não viu nada durante à noite porque tomava remédios para dormir e só soube da morte no dia seguinte. O detento em breve deve retornar ao Tribunal do Júri, pois tramita outro processo por homicídio em que seu nome surge como autor do crime.