Lilian Veber Orthmann tem 22 anos, é natural de Palhoça, e se formou em Direito este ano, na Unisul. Contudo, o fim da graduação não foi empecilho para que Lilian parasse os estudos. Entrou em um curso para detetive no Instituto Brasileiro de Especialização Profissional (IBESP) – única instituição no Estado que disponibiliza o curso – e, atualmente, é a primeira mulher detetive no território catarinense. Lilian recebeu o certificado em uma solenidade ocorrida na Associação Empresarial de Palhoça.
O curso tem duração de três meses e meio. A jovem se formou juntamente com outros nove alunos, todos homens. Apesar de existirem outras detetives mulheres em outros Estados do Brasil, em Santa Catarina não há registros, tornando assim, Lilian a pioneira. ‘’Engraçado que nunca almejei esta área, até porque é algo que está começando no nosso estado. Digo que a profissão me encontrou, e me despertou vontade por curiosidade. Curiosidade em conhecer, em saber como funciona. E me apaixonei”, conta a egressa Lilian.
Além de se formar no curso de Direito da Unisul e de detetive, Lilian prestou a prova do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em junho, onde espera aprovação e almeja advogar na esfera cível/família/trabalhista, em que já criou vínculos, pois trabalha há quatro anos em um escritório de advocacia e consultoria jurídica.
Lilian pretende adequar a profissão de detetive com a advocacia, pois ambas as áreas podem se complementar e atuar de forma conjunta.