Foram doze horas de inspeção no subsolo e seis horas na área de beneficiamento e barragens para fiscalização das condições de saúde e segurança do ambiente laboral nos diversos setores da empresa. A equipe composta por sete Auditores-fiscais do Trabalho, dentre eles três com ampla experiência e conhecimento na fiscalização do setor de mineração, inclusive responsáveis pela análise do acidente que vitimou 235 pessoas após o rompimento da barragem de Brumadinho/MG, também realizou entrevista com mineiros e analisou documentos técnicos.
Em subsolo, os principais problemas constatados foram o risco de queda de material desprendido do teto e das paredes e o possível colapso de pilares e consequente desabamento do maciço, exposição a gases tóxicos, asfixiantes (monóxido de carbono) e explosivos (metano), bem como exposição a atmosferas com deficiência de oxigênio devido ao sistema de ventilação deficiente e inadequado.