A criciumense Maristela da Rosa, 36, que faz parte do grupo Flores de Aço, em Tubarão, está pela segunda vez na luta contra um câncer (Leucemia). Na primeira vez, em 2015, foi diagnosticada com LMA (Leucemia Mielóide Aguda) enquanto estava grávida e optou por não tirar a bebê, apesar de recomendações médicas. Sua filha nasceu bem e saudável, porém Maristela recebeu outro diagnóstico de câncer em outubro de 2019. Agora ela está precisando de um transplante que possivelmente salvará sua vida. Os irmãos de Maristela não são compatíveis e agora será feito um teste para verificar se os pais dela possuem a compatibilidade. Para fazer o teste são necessários só 5ml de sangue.
"Após ganhar minha filha, em maio 2017, que nasceu totalmente saudável, fiz algumas biópsias e estava curada", explica Maristela, sobre o ressurgimento da doença, que foi uma surpresa. "Até outubro de 2019 estava tudo ótimo, porém senti dores e percebi algumas manchas roxas aparecerem no corpo. Com os exames de sangue alterado, fiz três biópsias e descobrimos que não era uma recidiva, mas sim uma outra leucemia", detalha.
O transplante de medula dói?
Não. A medula óssea do doador pode ser coletada por via óssea ou venosa. Quando coletada por via óssea, o doador é anestesiado e não sente nenhuma dor. Por via venosa ocorre apenas a punção da veia e a inserção de uma agulha ligada a um equipamento de aférese. Qualquer um que quiser ajudar Maristela, pode contatá-la no número: 48 9627-6527.
Em janeiro, o Hemosc de Tubarão está de férias. Mas a doação pode ser feita em Criciúma ou quando o posto da Cidade Azul reabrir, em fevereiro. Os filhos de Maristela, Mateus, com 6 anos e Maria, 2 anos, estão na torcida pela mãe.