O aparecimento do animal da espécie Drymonema gorgo não era registrado em Florianópolis há 150 anos. A última aparição registrada foi feita em 1961 pelo naturalista alemão Fritz Müller.
“Ele relatou o aparecimento do animal próximo às praias do Norte de Desterro, onde hoje é o Centro de Florianópolis”, afirma o professor Alberto Lindner.
“São poucos os registros e estudos sobre este animal. Sabemos que ele é encontrado na Argentina e na Costa brasileira até a altura do Rio de Janeiro”, comenta.
Medindo cerca de um metro de diâmetro, o animal é o maior da Costa Brasileira. Uma água-viva da espécie Olindias sambaquiensis, muito comum no Brasil, pode chegar no máximo a 12 centímetros.
Segundo o professor, o contato com o animal pode provocar queimaduras. “Não há registros sobre a letalidade das queimaduras desta medusa. Uma das banhistas que estava na Ilha do Campeche foi tentar afastar o animal e se queimou. Ela relatou apenas uma queimadura leve. Mesmo assim deve-se evitar o contato com ela”, comenta.
Ainda no vídeo, Lindner destaca que a medusa parece se alimentar de outras duas águas vivas. O hábito é comum há espécie que tem semelhantes no Caribe e no Mediterrâneo.
Lindner orienta que caso se localize uma medusa gigante ou demais animais da espécie deve-se contactar o Laboratório de Biodiversidade Marinha da UFSC. O contato pode ser feito pelo email biodiversidade@contato.com.br.
Fonte: ND Mais.