Os brasileiros repatriados da China foram liberados da quarentena contra o coronavírus na manhã deste domingo (23).
Alojados desde 9 de fevereiro na Base Aérea de Anápolis, os 34 repatriados e os 24 integrantes da tripulação passaram por três testes que confirmaram que nenhum deles contraiu a doença.
Dois voos da Força Aérea Brasileira (FAB) farão o traslado dos repatriados e dos representantes do governo. Uma aeronave deixa Anápolis, distante 150km do Plano Piloto, com destino a Brasília.
Outro avião fará o deslocamento para Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Florianópolis.
Dois repatriados farão escala em Brasília, mas seguirão em voo comercial para São Luis (MA) e Natal (RN).
Segundo o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, a Operação Regresso foi motivo de orgulho e alívio. “Orgulho por tudo ter dado certo e alívio por todos os resultados terem dado negativo”, afirmou.
Os repatriados entregaram uma bandeira autografada ao ministro da Defesa. A homenagem será entregue ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como forma de agradecimento.
Além de Azevedo, participaram da solenidade o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), representantes dos ministérios das Relações Exteriores, da Saúde, da FAB, do Exército, da Aeronáutica, entre outros.
As autoridades decidiram liberar o grupo após um terceiro teste confirmar que ninguém contraiu o coronavírus. Nesta sexta-feira (21), a quarentena completou 15 dias.
O governo brasileiro diz que seguiu o protocolo preconizado internacionalmente. Eles contabilizam como tempo de isolamento também o período de deslocamento da China e as escalas. Inicialmente, eles seriam liberados na próxima quinta-feira (27).
Sem custos
Ao todo, os aviões da FAB levarão os repatriados para nove unidades da Federação. Apesar dos deslocamentos, o governo afirma que não haverá custos adicionais.
No caso do voo com destino a Brasília, os repatriados e parte da tripulação viajarão com os ministros da Defesa e das Relações Exteriores.