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Geral
23/11/2020 23h55

Em SC: Relatório aponta insuficiência de nutrientes em kits de merenda escolar da rede pública

Documento também indica que distribuição não está sendo feita de forma regular durante pandemia.
Em SC: Relatório aponta insuficiência de nutrientes em kits de merenda escolar da rede pública
Um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Santa Catarina apontou que os kits de merenda escolar feitos aos estudantes da rede pública estadual durante a pandemia da Covid-19 não possuem todos os nutrientes necessários. Além disso, o documento também indicou que a distribuição desses alimentos não está sendo feita de forma regular.


A Secretaria de Estado da Educação afirmou em nota que não havia recebido oficialmente o levantamento do tribunal até 19h30 desta segunda-feira (23), mas esclareceu que fez a entrega de 400 mil kits de alimentação escolar para alunos da rede estadual desde o início da pandemia e que os kits seguiram os valores nutricionais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).


O relatório do TCE foi feito em 30 de outubro a pedido da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc). O trabalho no Tribunal de Contas foi feito nos meses de agosto, setembro e outubro de 2020.


De acordo com a lei federal número 13.987/2020, durante o período de suspensão de aulas nas escolas públicas de educação básica por causa de uma situação de emergência ou calamidade pública, é autorizada a distribuição aos pais ou responsáveis pelos alunos de alimentos comprados com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).


Análise dos alimentos


Segundo a análise do tribunal, os kits de merenda escolar têm excesso de carboidratos e falta de proteínas e lipídios em muitos dos conjuntos de alimentos distribuídos aos estudantes.


"Em linhas gerais, o que o parecer nutricional revela com clareza e riqueza de detalhes é que os kits de alimentação escolar já distribuídos e o que foi licitado mais recentemente para ser entregue aos estudantes até o final do ano de 2020 não atende à legislação do Pnae em sua plenitude", apontou o relatório.

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Conforme o relatório, a maior parte dos kits era composta de arroz, feijão, farinha de trigo, milho ou mandioca, biscoito caseiro, leite longa vida integral e suco integral concentrado de uva.

A nutricionista contratada pelo TCE sugere a inclusão de ovos e sardinha e atum enlatados para melhorar o percentual de proteína no kit e alimentos como melão, maçã, beterraba, abóbora, cenoura, batatas, chuchu e repolho para atender à exigência de alimentos in natura, conforme as normas do Pnae. Ela ainda sugeriu a inclusão do amendoim para ter uma fonte de zinco no conjunto de alimentos e do leite em pó para aumentar a oferta de cálcio.


Distribuição


Em relação à regularidade da distribuição dos kits, o relatório apontou que não houve a entrega entre março e maio. Portanto, os estudantes ficaram quase três meses sem o benefício.


"A maioria dos locais constantes do cronograma tiveram apenas uma ou duas entregas nesses mais de sete meses sem aulas na rede estadual de ensino e não há previsão de entrega a partir de agosto", afirmou o TCE no documento.


Ao tribunal, a Secretaria de Estado da Educação alegou que o preço dos alimentos aumentou durante a pandemia e que os produtores que os forneciam antes não estavam mais interessados em vendê-los pelo valor licitado e desistiam de participar dos processos licitatórios.


Com informações de: G1.

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