A publicitária Noemi Balbino, 23, moradora de Tubarão há dois anos, realizou um sonho antigo através da Lei Aldir Blanc, de incentivo a projetos culturais. Graças à sua criatividade e planejamento, em 2021 ela lançará ‘Amor, Sofrimento, Redenção - 150 pedaços de poesia’, seu primeiro livro de poesias. A obra de 168 páginas aborda temas atuais e de cunho pessoal da autora, como: família, infância, paixões, sociedade, racismo, fé e futuro. 

Segundo Noemi, a pandemia de covid-19 foi o cenário em que processo de escrita e organização se deu, mas sua obra não fala apenas sobre o presente. “Existe uma inspiração nas minhas ideias e pensamentos da infância e nas poesias que escrevia ainda na escola”, detalha a autora. “No processo de composição do livro, eu pude revisitar estes materiais e repensá-los. Foi uma experiência enriquecedora”, compartilha.

Ao todo, seu processo até o término do livro demorou cinco meses: desde a concepção da ideia, passando pela pesquisa, produção gráfica e textual, até a última revisão, em setembro de 2020. “Só de ter conseguido construir um livro apenas de poesias, trazendo temas tão importantes para mim, já foi um sonho realizado. Parte de um processo de autoconfiança e aprendizado também. Estou muito feliz”..

Como Noemi soube da Lei Aldir Blanc 

Noemi Balbino conta que ficou sabendo do Edital para Lei Aldir Blanc através de uma ex-professora, que também é artista. O livro já estava pronto e ela procurava meios para publicá-lo. Noemi se inscreveu cerca de uma semana antes do final do prazo. “Eram vários documentos e eu queria ter certeza que estava tudo certo”, conta. Pouco mais de um mês depois, o resultado e a reação de alegria: seu livro fora aprovado. “Ver a sua profissão, a sua obra, sempre reconhecida por seu processo artístico é muito gratificante”.

Quando o livro será publicado?

Segundo o edital, o livro de Noemi, a única obra literária aprovada entre os projetos, será publicado na biblioteca virtual de Tubarão, ainda em 2021. A jovem autora não descarta a possibilidade de utilizar o recurso recebido pela Lei Aldir Blanc para fazer a versão física. “Meu desejo é que ele tenha a versão física também. Pretendo ver essa possibilidade”, encerra a autora.