São pais e familiares que se revezam diariamente para guardar um lugar na fila em frente a escola. Os pais têm medo de não conseguirem uma vaga para os filhos. Em um vídeo, uma mãe comenta que “quem não estiver aqui perde a vez”.
As pessoas já dormiram uma noite em frente ao CEIM e pretendem ficar no local até a manhã de quinta-feira, momento em que iniciam as matrículas para 2023. Alguns pais, estão no local, criaram uma lista para controlar a ordem de chegada de cada um.
“O que causa situações como essa é em função dê os pais terem preferência pelo turno da tarde para matricular as crianças. Para esse ano, sobraram vagas no turno da manhã, por exemplo”, comentou.
A secretária ressaltou que o local recebe muitas famílias de imigrantes e não houveram construção de novas escolas nos últimos anos. “Temos uma demanda reprimida de alguns anos. Mesmo assim, não há necessidade de ficar nas filas, ali acontece todo ano”.
Segundo a legislação, os municípios são obrigados a oferecer “vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar quatro anos”, conforme diz a Lei Nº 11.700. A secretária informou que muitos pais querem vagas para crianças com menos de 3 anos e em turno integral. Para esses casos, não há vagas suficientes.
Foto: Jair Correia/NDTV.