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08/01/2023 11h55

Tragédia em Capitólio completa 1 ano: 'Nunca mais voltei', diz sobrevivente

Lucas Cassiano, de 27 anos, pilotava uma lancha a cerca de 200 metros da embarcação atingida pelo paredão. Relembre o desastre, que fez 10 vítimas e colocou em 'alerta' o turismo na cidade
Tragédia em Capitólio completa 1 ano: 'Nunca mais voltei', diz sobrevivente
Traumas, lembranças dolorosas e gratidão por estar vivo. Esses foram alguns dos sentimentos relatados ao g1 pelo Lucas Cassiano, de 27 anos, um dos sobreviventes da tragédia de Capitólio (MG). A queda do paredão rochoso, que matou 10 pessoas e deixou mais de 20 feridos, completa 1 ano neste domingo (8).


"Deus me deu uma segunda chance", disse o piloto, que dirigia uma das embarcações na época e que ficou ferido. Além de Lucas Cassiano, a reportagem também conversou com a sobrinha de um casal que morreu no acidente e mostra as mudanças vivenciadas no turismo da cidade após mais de 365 dias e medidas de segurança tomadas.

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"Um ano se passou, mas a dor ainda machuca". O relato é de Lucas Cassiano, de 27 anos, que sobreviveu após ver de perto todo cenário desolador causado pela tragédia. O jovem era piloto de uma lancha com 12 turistas, que estava na água no momento da queda do paredão. O veículo aquático dele situava-se apenas a 200 metros da embarcação onde todos os ocupantes morreram.


"Foi uma dor muito grande e um desespero para saber se todos estavam bem. Me lembro de ficar mais tranquilo quando soube que ninguém se feriu. Fiquei 5 dias no hospital até passar pela cirurgia que precisava. Coloquei uma placa no maxilar e desde então não posso tomar sol. Nunca mais voltei no lugar da tragédia. Me machuca muito. Até quando passo pela rodovia que tem a região dos cânions evito olhar", contou.


Em 2022, Lucas Cassiano completava 4 anos que morava e trabalhava como piloto de lancha em Capitólio. Ao g1, ele disse que jamais imaginou tamanha destruição em um lugar que até o acidente só havia lhe proporcionado alegria.

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"Perdi um colega de trabalho e amigo, que era o Rodrigo, piloto da lancha atingida. Também perdi a alegria, o entusiasmo e o brilho no olhar. Fiquei mais calado e mais fechado. Acho que é pelo trauma mesmo. Contudo, tenho muita gratidão porque sei que Deus me deu uma segunda chance. Não vou desperdiçar", completou.


No dia da tragédia, dia 8 de janeiro do ano passado, Lucas Cassiano acordou às 6h30, tomou café e se preparou para mais um dia de trabalho. Conforme o piloto, naquela data, os turistas demoraram mais para aparecer por causa do tempo nublado e de chuvas isoladas.


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