"Deus me deu uma segunda chance", disse o piloto, que dirigia uma das embarcações na época e que ficou ferido. Além de Lucas Cassiano, a reportagem também conversou com a sobrinha de um casal que morreu no acidente e mostra as mudanças vivenciadas no turismo da cidade após mais de 365 dias e medidas de segurança tomadas.
"Foi uma dor muito grande e um desespero para saber se todos estavam bem. Me lembro de ficar mais tranquilo quando soube que ninguém se feriu. Fiquei 5 dias no hospital até passar pela cirurgia que precisava. Coloquei uma placa no maxilar e desde então não posso tomar sol. Nunca mais voltei no lugar da tragédia. Me machuca muito. Até quando passo pela rodovia que tem a região dos cânions evito olhar", contou.
Em 2022, Lucas Cassiano completava 4 anos que morava e trabalhava como piloto de lancha em Capitólio. Ao g1, ele disse que jamais imaginou tamanha destruição em um lugar que até o acidente só havia lhe proporcionado alegria.
No dia da tragédia, dia 8 de janeiro do ano passado, Lucas Cassiano acordou às 6h30, tomou café e se preparou para mais um dia de trabalho. Conforme o piloto, naquela data, os turistas demoraram mais para aparecer por causa do tempo nublado e de chuvas isoladas.