Sua mãe, Gabriela Lopes da Silva, relata a jornada difícil que enfrentaram desde o nascimento. Após um período na UTI neonatal, Gabriel foi liberado para casa, mas logo ficou claro para Gabriela que algo não estava certo com o desenvolvimento do filho.
Apesar das consultas com pediatras, foi somente após procurar uma segunda opinião e a avaliação de um fisioterapeuta que descobriram a extensão dos desafios que Gabriel enfrentaria: atrofia no nervo óptico, atrasos motores e possíveis complicações na visão.
"Uma criança atípica precisa de muitas coisas, mas já conseguimos comprar o andador, a cadeira postural , órtese da mão, dos pés, a roupa postural. Somos de Laguna e vamos todos os dias a Tubarão, levá-lo às terapias. Ele faz terapia motora, fonoaudióloga e terapia ocupacional. Ele vem evoluindo muito e não podemos parar, a visão tem melhorado demais, a parte motora também, porém o que mais impede de ele evoluir é a espaticidade, por isso a gente precisa urgentemente dessa cirurgia", relata a mãe.
Agora, a esperança de Gabriel está em uma Rizotomia Dorsal Seletiva Cervical, que poderia melhorar significativamente sua qualidade de vida. No entanto, esta intervenção vital não é coberta pelo SUS e o valor total, desde a internaçãoa té a cirurgia, fica em cerca de R$90.000,00.