COLUNA POLITICANDO
"Na próxima coluna, dedicaremos toda a coluna para os vereadores eleitos."
PARA REFLETIR
O final de uma eleição municipal marca um momento decisivo para as comunidades locais. Após meses de campanha, debates e propostas, os eleitores finalmente decidem quem irá administrar o município pelos próximos anos. Com o término da apuração dos votos, os resultados são anunciados, revelando os vencedores que assumirão cargos como prefeito e vereadores.
ANÁLISE ELEITORAL
Este período também é marcado por diferentes emoções. Para os vencedores, é um momento de celebração e o início de uma grande responsabilidade: cumprir as promessas de campanha e trabalhar para melhorar a vida da população. Já para os candidatos que não foram eleitos, é uma fase de reflexão sobre o processo eleitoral e os próximos passos em suas carreiras políticas.
DIÁLOGO CONSTRUTIVO
Além disso, o encerramento das eleições também abre espaço para a união e a busca de um diálogo construtivo entre a nova administração e a sociedade. Independentemente de quem foi eleito, o foco agora é promover o bem-estar e o desenvolvimento da cidade, levando em consideração os interesses de todos os cidadãos.
ELEIÇÃO HISTÓRICA 1
Imaginar a vitória do deputado Soratto nesta eleição era uma aposta certa. Agora, imaginar que bateria o recorde de mais votado da história das últimas eleições, aí nos resta apenas dizer na linguagem política: "QUE SURRA". Soratto, desde o início de sua pré-campanha e mais ainda durante a campanha, dava sinais de que um tsunami político na cidade estava por acontecer. Soratto mesclou sua equipe de trabalho com juventude e experiência, mostrando um profissionalismo incomparável, e o resultado não poderia ser outro. O deputado Soratto sabia desde o início o que estava por vir e se preparou para o momento certo. Ganhou a competência, a organização e a experiência. 73,3% é a meta a ser batida para as próximas eleições.
ELEIÇÃO HISTÓRICA 2
Soratto suportou a dor dos ataques antes e durante o pleito. Suas lágrimas eram secadas por aqueles que sofriam junto ao final de cada dia de campanha. Sua família foi tão gigante e vencedora quanto ele. Outra razão que merece ser destacada pela expressiva vitória foi a escolha do seu vice, Denis Matiolla, na mesma pegada de Soratto. Denis foi um excelente aluno e, em nenhum momento, o deixou sozinho ou quis ser o protagonista da história. Denis fez bem o seu papel e, como recompensa, ganhou a confiança de todo o grupo. Seu partido, PSD, foi além: Jairo Cascaes deu respostas nas urnas, fazendo a maior bancada, com cinco vereadores e um vice neste pleito.
AS URNAS FALARAM
Os números da eleição de Tubarão, no último domingo, mostraram uma realidade que poucos observaram, mas que serve para reflexão dos partidos. Tubarão possui, segundo o levantamento do TRE-SC, um total de 82.246 eleitores. No dia 06 do corrente mês, compareceram às urnas um total de 62.672 eleitores, ou seja, 76,20%. Desse comparecimento, somente um total de 58.348 votos foram considerados válidos pela justiça eleitoral, para todos os efeitos legais
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ATENÇÃO AOS NÚMEROS
As abstenções chamaram muito a atenção: foram 19.572, correspondendo a 23,80% dos 82.246 eleitores de Tubarão. Além disso, votos nulos somaram um total de 2.420, correspondendo a 3,86% do comparecimento às urnas. Também tivemos votos em branco, num total de 1.904 votos, correspondendo a 3,04% do comparecimento às urnas. Em outras palavras, faltou motivação ao eleitor para comparecer às eleições do último dia 06/10. Essa motivação jamais foi estimulada pelos partidos e candidatos, que são os maiores interessados nesse comparecimento! Também poderíamos afirmar que, caso a abstenção fosse menor, a diferença talvez fosse ainda maior.
SENSAÇÃO DA ELEIÇÃO
Maristela Francisco foi a sensação desta eleição. Chegou chegando, apareceu e fez muito bem seu papel, mas não resistiu à força de uma coligação bem estruturada. Olavio, em 2012, foi uma exceção, pois na época a direita estava dividida em três. Agora, ficou em duas chapas, muito bem incorporadas em todos os sentidos. Maristela, do PT, sai grande desta eleição, e seu projeto político poderá ser visto já em 2026. Alguém duvida?
QUEM PERDEU
Sem dúvida alguma, além da derrota natural, a chapa encabeçada por Carlos Stüpp e seu vice também sofreu com essa derrota. O ex-governador Moisés e o ex-prefeito Ponticelli, neste caso, perdeu duas vezes: uma para Soratto/Denis e outra pelas urnas. Essa, sem dúvida alguma, foi a mais dolorida. Não podemos deixar de mencionar que o deputado Pepê Collaço também tem sua digital nessa derrota. Em relação aos partidos, destacamos que o PSDB sucumbiu de vez, e o Partido Progressista está no mesmo caminho. É apenas uma aposta pelo andar da carruagem, esta previsão. O jogo é bruto, caro leitor!