Aos 55 anos, Teresa Cristina Goulart, moradora do bairro Caçador, em Capivari de Baixo, vive uma batalha diária contra a dor enquanto espera por uma cirurgia pelo SUS. Afastada do trabalho em serviços gerais, ela enfrenta complicações após duas cirurgias realizadas em 2024 — uma em julho, para retirada da vesícula, e outra em outubro, que deveria corrigir uma hérnia abdominal.
No entanto, a situação piorou. “Depois da cirurgia apareceu uma bola. Era pequena, mas foi crescendo. O médico disse que colocou uma tela, mas ela continuou aumentando”, relata Teresa. Atualmente, a hérnia ultrapassa os 10 centímetros e causa sintomas intensos, como náuseas, vômitos, perda de apetite, dores constantes e dificuldade para dormir.
O custo estimado da cirurgia varia entre R$ 75 mil e R$ 100 mil, considerando honorários médicos, anestesia, hospital, internação, medicação e exames pós-operatórios. A vaquinha online está disponível aqui para quem quiser colaborar.
“Acordo com dor e durmo com dor. Só a morfina ajudou quando fui à emergência”, diz. Segundo relatório médico do Hospital Santa Teresinha, em Braço do Norte, onde ela realizou exames recentes, Teresa tem uma hérnia incisional de alta complexidade, recidivada e com tela.
O laudo indica a necessidade de tratamento em uma instituição especializada, com equipe e materiais específicos. Apesar disso, a moradora viu sua posição na fila do SUS piorar — de 44ª passou para a 87ª em apenas duas semanas. Diante da demora e das dores constantes, ela decidiu iniciar uma campanha para arrecadar fundos e viabilizar a cirurgia na rede particular.