Nos dias 11 e 12 de junho, o SINTE – Sindicato dos Trabalhadores em Educação na Rede Pública do Ensino do Estado de Santa Catarina realizou seu processo eleitoral para eleger as novas diretorias executiva estadual, conselho fiscal, coordenações regionais e conselheiros estaduais. A votação foi direta e secreta, com participação dos filiados em todo o estado.
Na Regional de Tubarão, duas chapas concorreram. A Chapa 3 – Quem Luta, Educa! foi eleita para mais um mandato, conquistando quase 80% dos votos válidos. Dos 801 votos, a chapa vencedora recebeu 612 votos, enquanto a segunda colocada obteve 153.
A professora Tânia Fogaça foi eleita como a nova coordenadora regional. Ela destacou a intenção de manter um trabalho de luta e resistência, defendendo os interesses exclusivos da categoria, sem alinhamento com outros grupos políticos. Tânia também mencionou a renovação na chapa, com a participação de professores que se candidataram pela primeira vez.
Para a eleição estadual, cinco chapas disputaram, e a Chapa 2: Resistir, Articular e Esperançar, que representa a atual coordenação estadual, foi eleita para mais um mandato.
Além das chapas, os novos conselheiros também foram eleitos. Na Regional de Tubarão, os quatro membros eleitos para o conselho são da Chapa 3. A professora Maria Aparecida de Farias (Quinha) foi a mais votada, com 595 votos, seguida pelo professor José Knaben (Biduca) com 510 votos, Valéria de Jesus com 308 votos e Patrícia Correa Gonçalves com 304 votos.
Tânia Fogaça reforçou o compromisso da Regional: "Todas as conquistas da categoria até hoje vieram da luta. Nossa Regional sempre resistiu ao descaso dos governos com a educação pública de Santa Catarina, inclusive muitas vezes se colocando ao lado dos interesses da categoria e contra a executiva estadual do sindicato. No âmbito Regional, vamos continuar buscando aquilo que entendemos que é de direito dos professores e no âmbito estadual, vamos continuar cobrando, pois não podemos aceitar mais esse sindicato apático e inerte, aceitando migalhas do governo."