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Geral
25/06/2025 16h30

Alpinista passou a madrugada com o corpo de Juliana Marins preso em penhasco na Indonésia

Voluntário no resgate, Agam afirmou que só deixaria o local quando a jovem fosse retirada; operação levou 15 horas até chegada ao hospital
Alpinista passou a madrugada com o corpo de Juliana Marins preso em penhasco na Indonésia

Um dos alpinistas que participou do resgate do corpo de Juliana Marins, brasileira encontrada morta no Monte Rinjani, na Indonésia, relatou os momentos de tensão vividos durante a madrugada no desfiladeiro onde ela foi localizada. Identificado como Agam, ele passou horas ancorado à beira de um penhasco de 590 metros para impedir que o corpo da jovem escorregasse ainda mais pela encosta.

 

Agam contou que chegou ao ponto onde Juliana estava quando o dia já havia escurecido. Sem condições seguras para içar o corpo à noite, ele permaneceu com a vítima no local até o amanhecer. “Passamos a noite à beira de um penhasco de 590 metros com Juliana, usando âncoras para não descer mais 300 metros”, relatou o alpinista.

 

Junto com outro guia, identificado como Tyo, Agam se voluntariou para integrar a equipe de resgate. Ambos são experientes e trabalham como guias na região do Monte Rinjani, onde ocorreu o acidente. Juliana estava desaparecida havia quatro dias antes de ser localizada sem vida.

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A operação de resgate durou cerca de 15 horas entre o içamento do corpo e sua chegada ao hospital. O acesso ao ponto onde Juliana caiu é extremamente difícil, o que exigiu o uso de equipamentos técnicos de escalada e a dedicação de profissionais preparados para enfrentar situações extremas.

 

Ao se oferecer para ajudar no resgate, Agam teria dito que não deixaria o local sem Juliana. A frase virou símbolo da dedicação e da humanidade que marcaram a operação. O esforço dos voluntários comoveu internautas e familiares da brasileira, que agora aguardam a repatriação do corpo ao Brasil.

 

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Juliana Marins morreu após sofrer um acidente durante uma trilha no Monte Rinjani. A tragédia gerou comoção nas redes sociais e mobilizou campanhas para custear o retorno do corpo. O jogador Alexandre Pato se comprometeu a arcar com todos os custos da repatriação, em gesto solidário à família da jovem.


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