A Prefeitura de Niterói assumiu o valor de R$ 55 mil para viabilizar o translado do corpo de Juliana Marins, de 26 anos, de volta ao Brasil. Juliana, que morava na Região Oceânica da cidade, morreu após sofrer uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, no último dia 21 de junho. O corpo foi localizado no quarto dia de buscas, em 24 de junho, mas ainda não há data confirmada para a chegada ao país.
A decisão foi confirmada pela prefeitura ao g1 neste sábado (28), após a família se reunir com o prefeito Rodrigo Neves, que ofereceu o apoio para cobrir os custos de repatriação. A ajuda foi disponibilizada no dia seguinte ao encontro, que contou com a presença da mãe e da irmã de Juliana.
O prefeito também anunciou que a trilha e um dos mirantes da Praia do Sossego, em Niterói, receberão o nome de Juliana como forma de homenagem. Em vídeo nas redes sociais, a irmã de Juliana, Mariana Marins, agradeceu o apoio e destacou o amor que Juliana tinha por Niterói e por suas praias.
A jovem publicitária sofreu uma queda de aproximadamente 600 metros durante a trilha. Conforme laudo preliminar realizado em Bali, a causa da morte foi impacto contra superfície dura e plana, causando múltiplas lesões, principalmente nas costas, levando ao óbito em até 20 minutos após o acidente.
Juliana foi vista em pelo menos três pontos do penhasco antes do corpo ser resgatado. Inicialmente, um drone registrou movimentos dela a 300 metros do local da queda. Posteriormente, outro drone com sensor térmico identificou Juliana imóvel em uma área de difícil acesso, e, por fim, a equipe de resgate conseguiu localizá-la sem vida, a cerca de 600 metros do ponto inicial.