O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou prisão domiciliar a Aline Openkoski, condenada por desviar o dinheiro da campanha AME Jonatas, feita em 2017 para arrecadar recursos para o filho com Atrofia Muscular Espinhal (AME). A decisão cita que os dois filhos menores de Aline não precisam dos cuidados dela, já que estão com os avós.
Além de Aline, Renato Openkoski, pai de Jonatas, também foi condenado. O menino morreu em janeiro de 2022. A família morava em Joinville, maior cidade de Santa Catarina.
A decisão do STJ é de 7 de julho. No documento, o ministro Reynaldo Soares da Fonseca, afirma que os laudos sociais e psicológicos apresentados não comprovam que a presença da mãe seja indispensável para os cuidados dos filhos. Segundo ele, os avós paternos, apesar das dificuldades, têm conseguido suprir as necessidades básicas das crianças.
O ministro também destacou a gravidade do crime. Para ele, a conduta revela não apenas a reprovabilidade do ato, mas também uma quebra de confiança social e familiar.