A taxa de desemprego em Santa Catarina caiu para 2,2% no segundo trimestre de 2025, alcançando um índice considerado de pleno emprego e colocando o estado em posição de destaque não apenas no cenário nacional, mas também internacional. O percentual é menor que a média da União Europeia, da Zona do Euro e até mesmo do G7, grupo formado pelas maiores economias do mundo. Se fosse um país, Santa Catarina teria a menor taxa entre todos os membros da OCDE. O resultado coloca o estado à frente de nações como Japão (2,5%), Coreia do Sul (2,7%), Alemanha (3,6%) e Estados Unidos (4,2%).
O governador Jorginho Mello comemorou a marca, afirmando que ela reflete a força da população catarinense e as políticas de incentivo ao empreendedorismo. Segundo ele, trata-se de uma conquista histórica que confirma Santa Catarina como líder nacional na geração de empregos. A comparação entre o desempenho do estado e o de outros países foi feita com base em dados do IBGE e da OCDE, que seguem metodologias compatíveis.
Com essa taxa, Santa Catarina registra o menor desemprego dos últimos 13 anos, ficando bem abaixo da média brasileira, de 5,8%. De acordo com o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, programas como o Prodec e o Pró-Emprego já foram responsáveis por cerca de 80 mil novas vagas desde 2023, consolidando o trabalho do governo estadual na criação de oportunidades. O estado também possui o menor índice de trabalhadores desalentados do país: apenas 0,3% da população nessa condição, contra 2,5% da média nacional. Atualmente, o Sine oferece mais de 9 mil vagas abertas.
O secretário de Planejamento, Fabrício Oliveira, destacou que a queda do desemprego em Santa Catarina chega a 40,5% em relação ao mesmo trimestre de 2022. Para ele, os números mostram avanços concretos que resultam em mais renda, oportunidades e dignidade para as famílias. Regionalmente, os índices também impressionam: no Oeste, a taxa é de apenas 1,2%, e no Litoral Sul e Serra Catarinense, 1,5%. O Vale do Itajaí registrou 2,3%, praticamente a média estadual, e todas as regiões tiveram redução no número de desempregados em relação ao ano anterior.