A Polícia Federal deflagrou uma operação nesta quarta-feira (17) para apurar corrupção em órgãos ambientais, que resultou na prisão do ex-diretor da PF durante a gestão Lula, Rodrigo de Melo Teixeira. A operação aponta lucros indevidos de R$ 1,5 bilhão no esquema. As informações são do Portal ND Mais.
Teixeira ocupava a função de diretor de Polícia Administrativa, sendo o terceiro no nível hierárquico da PF. Ele foi nomeado no início da gestão do atual diretor-geral, Andrei Rodrigues, e deixou o cargo no final do ano passado. Teixeira foi alvo de um dos 22 mandados de prisão preventiva da operação.
Atualmente, ele exerce a função de diretor de administração e finanças do Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (SGB/CPRM).
Segundo a PF, Teixeira é administrador oculto de uma empresa de mineração e mantinha negócios com os alvos investigados.
De acordo com a investigação, os fatos sob suspeita foram realizados por Rodrigo Teixeira quando ele era diretor da Polícia Federal na gestão de Andrei Rodrigues.
A investigação menciona que o delegado usava suas funções públicas para favorecer seus interesses, incluindo tentativas de interferência em investigações da própria PF que miravam empresários sob investigação.
Foto Geraldo Magela Agência Senado
Com informações, Portal ND Mais