
O pedido para investigar a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no caso do Banco Master, foi arquivado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. O pedido de investigação foi apresentado pelo advogado Enio Murad e não tem relação direta com os processos sobre o tema que tramitam na Suprema Corte.
O advogado relata, na representação, que o ministro Alexandre de Moraes manteve interlocução com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em favor de interesses privados do Banco Master, conforme noticiado em veículos de imprensa. Ele também cita que a esposa de Moraes, a advogada Viviane Barci de Moraes, mantinha contrato de serviços com o banco.
A ideia do pedido era a instauração de uma investigação por tráfico de influência e violação dos princípios da Administração Pública.
Paulo Gonet cita que não há provas que sustentem a acusação e que os veículos de imprensa que deram cobertura ao caso não apresentaram elementos concretos que corroborem a tese de intimidação. O procurador ainda menciona que o sigilo de fonte impõe limitações na apuração.
Ele também afirma que a relação contratual entre a esposa de Moraes e o Banco Master não implica em ilegalidade.
Fonte: CNN Brasil.
Foto: Gustavo Moreno/STF/Via Reuters.
