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Segurança
23/08/2019 21h43

Justiça determina prisão preventiva de acusado de matar namorada em Imbituba

A gaúcha Isadora Viana Costa, de 22 anos, era modelo e morreu na casa de Paulo Xisto Filho em maio de 2018.
Justiça determina prisão preventiva de acusado de matar namorada em Imbituba
A Justiça determinou nesta sexta-feira (23) a prisão preventiva do namorado acusado de matar a modelo gaúcha, Isadora Viana Costa, de 22 anos. O crime foi em maio de 2018 em Imbituba, no Sul do estado.

O advogado de Paulo Odilon Xisto Filho, Aury Lopes Junior, afirmou que “A defesa recebe com surpresa essa prisão no final da tarde de sexta-feira. Ele vai se apresentar, assim que conseguirmos contato ele vai se apresentar, e nós vamos impetrar um novo habeas corpus porque a prisão hoje é completamente desnecessária”.

O juiz da 2ª Vara de Imbituba determinou a prisão de Paulo Odilon Xisto Filho, de 36 anos, depois que a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e negou habeas corpus ao acusado.

O réu ficou preso entre 17 de julho e 29 de novembro de 2018, e ganhou liberdade após decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello publicada dia 28 de novembro de 2018 e cumprida no dia seguinte.

Entenda o caso

Conforme a denúncia do MPSC, Paulo conheceu Isadora em Santa Maria (RS) em março de 2018 e naquele mês começaram a namorar. No dia 22 de abril, a jovem aceitou o convite para passar uns dias no apartamento dele, em Imbituba.

A acusação afirma que depois que a jovem passou a conviver com o namorado, a modelo disse a amigas que Paulo ficava agressivo e descontrolado quando estava sob o efeito de drogas.

A investigação da Polícia Civil apontou que na noite do crime, o oficial de cartório passou mal, espumando pela boca, e a namorada chamou a família dele. Ele não teria gostado da atitude porque os familiares não sabiam que ele usava drogas, informou o delegado Raphael Rampinelli. Após os parentes deixarem o apartamento, o casal discutiu e Isadora foi agredida.

A modelo era natural de Santa Maria (RS). Uma amiga do réu, que é advogada, teria alterado a cena do crime e responde na Justiça por fraude processual.

Segundo o laudo pericial, a jovem foi agredida com chutes, socos e joelhadas na região do abdômen, que ocasionaram a morte. O exame toxicológico apontou alta concentração de cocaína na corrente sanguínea da vítima.

Júri Popular

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) decidiu em 25 de junho manter a determinação de julgamento em júri popular para o oficial de cartório.

Pela decisão do TJSC, o réu vai responder por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, feminicídio e impossibilidade de defesa da vítima, além de fraude processual.

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Fonte: G1 SC.
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