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Segurança
05/07/2023 17h21

Suspeito de matar Jaqueline da Rosa esquartejou e carbonizou corpo antes de enterrá-lo

Homem de 37 anos está preso preventivamente mas não assumiu autoria do feminicídio, apenas da ocultação do corpo
Suspeito de matar Jaqueline da Rosa esquartejou e carbonizou corpo antes de enterrá-lo

O homem de 37 anos preso na manhã desta quarta-feira em Laguna (5) pela Divisão de Investigação Criminal de Tubarão é suspeito de matar, esquartejar e carbonizar o corpo da ex-companheira Jaqueline da Rosa da Silva, de 38 anos. O crime aconteceu em setembro de 2022 na casa onde moravam, no bairro São Martinho, em Tubarão. O corpo foi encontrado também nesta quarta-feira, no quintal da casa com a ajuda do suspeito.


De acordo com o delegado André Crisóstomo, responsável pelo caso, o suspeito não assume a autoria do feminicídio. “Ele nega que tenha matado ela. Ele fala que foi durante o uso de drogas, que ela passou mal e depois ele escondeu o corpo. Porém, a forma como ele escondeu o corpo não é de alguém que se desespera. Era só chamar o Samu e constatar uma overdose”, afirma.


“Amigos e parentes já relataram que o relacionamento entre os dois era bastante complicado, ele era agressivo com ela e ela com ele. Ela já havia registrado um BO contra ele. Ele falava que ia matar ela, agredia ela e durante as intimações para colher as declarações dela, ela desapareceu”, informou o delegado.

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Dez dias após o crime, o suspeito internou-se numa clínica de reabilitação. “Ele voluntariamente se internou. É um tipo de mecanismo usado por quem realiza atos extremos, eles cometem algum tipo de ato extremo e se internam para fugir, se justificar e antever algum tipo de defesa. Ele ficou três meses internado e fugiu, passou a morar pelas ruas de Tubarão”, relatou Cristóstomo. O suspeito atualmente morava em Laguna com outra companheira.


Outros indícios que levaram a Polícia Civil a suspeitar do ex-companheiro foi o fato de ele ter contado a algumas pessoas que Jaqueline estava morta, sem dar detalhes maiores e ele ter utilizado uma fonte de renda da ex-companheira. A Polícia Civil então representou pela prisão temporária do suspeito, válida por trinta dias e prorrogável por mais trinta.

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A família da vítima havia registrado o desaparecimento de Jaqueline no início de 2023 informando que o último contato que tiveram com ela teria sido no mês de setembro de 2022. A DIC assumiu as investigações no mês de junho e, de imediato, deu início às diligências com intuito de angariar informações a respeito do possível paradeiro de Jaqueline.


As investigações continuam em andamento e o suspeito foi encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão.



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