A justificativa do MP para o pedido de retorno à prisão se baseia no comportamento impulsivo e na agressividade demonstrados por Anna Carolina, bem como na aparente falta de arrependimento por seus atos. O promotor considera Anna Carolina uma pessoa perigosa que requer cuidados extremos ao ser reintegrada à sociedade. Além disso, relatórios e avaliações indicam uma personalidade imatura, marcada por conflitos emocionais e falta de controle sobre seus impulsos.
Desde sua libertação, Anna Carolina tem residido em um apartamento pertencente à família de seu sogro, localizado na capital paulista. Ela ainda está sujeita a cumprir as obrigações estabelecidas pelo regime aberto, como permanecer em casa durante a noite e comunicar qualquer alteração significativa em sua rotina.
Relembrando o caso que a levou à prisão, Isabella Nardoni, de apenas 5 anos, faleceu em março de 2008, após ser lançada do sexto andar de um edifício na Zona Norte de São Paulo, onde estava com seu pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá. Embora ambos neguem a autoria do crime, foram condenados em março de 2010. Inicialmente, alegaram que um invasor havia entrado no apartamento, cortado a tela de proteção de um dos quartos e jogado Isabella pela janela. No entanto, as investigações concluíram que a madrasta a asfixiou e, em seguida, o pai a arremessou do sexto andar, mesmo estando viva.
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