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Variedades
03/11/2019 15h41

Samuel Rosa anuncia separação da banda Skank depois de 30 anos juntos

'Chegou a hora de cada um olhar para si', disse Samuel em nota divulgada pelo grupo
Samuel Rosa anuncia separação da banda Skank depois de 30 anos juntos

'É uma parada sem previsão de volta.' O vocalista e guitarrista da banda mineira Skank, Samuel Rosa, de 53 anos, anunciou, em nota oficial na manhã deste domingo, o encerramento das atividades após três décadas de estrada. A decisão teria partido do próprio Samuel.  

 

"(Chegou a hora de) Cada um olhar para si. É hora de experimentarmos, ainda que demos com os burros n´água. Quero me testar fora do Skank, me ver em um círculo de músicos fora do que sempre transitamos. Há muito ainda a descobrir”, diz Samuel.

 O vocalista inicia o texto com um relato dos méritos da banda. "Tomada de rumos inesperados não é algo esquisito à banda. Basta lembrar que explodiram nos 90 com uma mistura de dancehall, rock e música brasileira e na virada do milênio deram uma guinada para sonoridade mais retrô, influências de Beatles, Clube da Esquina e mantiveram a estatura como banda com “Maquinarama” e “Cosmotron”, comentou.  


A nota inclui declarações de outros integrantes da banda. “Nosso grande compromisso é com o público e no cuidado com a carreira. Não acreditamos que é preciso estar em baixa para dar uma parada, não precisa ser trágico nem problemático”, endossa o clima amistoso na decisão o baixista Lelo Zaneti.“Quando parávamos era por seis meses. E ficávamos esses meses em estúdio para gravar um disco. Quando falei para pessoas próximas, a reação foi: ‘Até que enfim você vai descansar’. E quem disse que eu quero descansar?" (risos), afirma o baterista Haroldo Ferretti. “Mas o bom é inimigo do ótimo. Então vamos parar enquanto está bom pra cacete”, conclui.

  

Samuel cita o termo "timing estratégico de final de ciclo" para explicar o fim do grupo. "Mesmo que o Skank tenha tido mudanças dentro de sua estética até agora, certas coisas são impossíveis de mudar quando se trata de uma relação dos mesmos quatro indivíduos. Quem sabe se hoje individualmente não sejamos melhores do que coletivamente?”, questiona.

 O tecladista Henrique segue a mesma linha de raciocínio: "É legal ver nos shows atualmente uma nova geração, pessoas que conheceram a banda recentemente. É resultado de prezarmos pela qualidade e não pela quantidade. Dessa forma, conseguimos ter músicas conhecidas nas três décadas. Isso até hoje permitiu que não nos tornássemos covers de nós mesmos”.

Fonte: CB

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