O mundo inteiro está se deparando com um cenário complicado. Os impactos causados pela proliferação do COVID-19 estão afetando a saúde, a economia do país, e também a rotina da população. 

São diversas as situações que podem abalar nossas emoções, deixando-as em desequilíbrio. Em alguns casos, além do distanciamento social, há o trabalho de casa; em outros, o trabalho remoto não é possível e a possibilidade de desemprego assusta. Além disso, há ainda a preocupação geral com a saúde de pessoas queridas. Como, então, manter as emoções equilibradas para atravessar essa crise? O presidente da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional e Especialista em Inteligência Emocional, Rodrigo Fonseca, compartilha algumas dicas. Confira: 

Use o tempo ao seu favor

O período que estamos vivendo pode ser uma oportunidade para prestar mais atenção na família e em você. “Separe um momento do seu dia para se concentrar no que é realmente importante. Foque nos seus objetivos, no que você quer para o futuro. Aproveite para conhecer mais a sua família e reatar laços que estavam distantes. Isso fortalece a sensação de segurança e proteção”, diz Fonseca.

O especialista defende que falar o dia inteiro sobre Coronavírus só alimenta as emoções que estão desequilibradas, como o medo e a tristeza. “Você pode se sentar com todos da sua casa e pedir para cada um contar uma história da sua vida, algo sobre superação e conquista, por exemplo. Se as pessoas que você ama estão longe, faça por chamada de vídeo. Isso vai te acalmar e despertar emoções como amor e alegria”, conta.

Se desconectar é necessário

A informação é essencial para nos trazer consciência sobre o momento que estamos vivendo, mas é importante saber quando parar. “Escolha fontes de confiança para se manter informado e depois deixe isso de lado. É para sair mesmo disso. Se não, você entra na pandemia do medo e isso pode trazer consequências ainda mais graves para o seu corpo físico (medo em excesso causa baixa imunidade) e sua mente”, complementa Fonseca.

A crise vai passar e como estaremos quando isso acontecer? Para Rodrigo Fonseca, o fator crucial para essa resposta é o modo como estamos lidando com o agora e o significado que estamos dando para tudo que está acontecendo.