Segundo Dr. Glauco Schmitt a artrite idiopática juvenil é um dos tipos mais comuns de reumatismo da infância que dependendo do tipo de complicação apresentada os sinais e sintomas podem ser variados, mas de modo geral causam comprometimento articular ou sistêmico em menores de 16 anos.
As manifestações clinicas mais frequentes são: febre, o comprometimento das articulações (podendo acometer desde uma só até várias ao mesmo tempo), lesões de pele, e aumento de linfonodos.
O reumatologista afirma que existem outras manifestações menos frequentes como aumento do fígado e de baço, comprometimento de pericárdio, olhos, pulmão e de vias respiratória.
Para se chegar no diagnóstico final o médico reumatologista avalia a história clínica do paciente e o laudo e imagens dos exames de imagem e laboratório que podem variar desde apenas um quadro de anemia até um comprometimento do corpo todo nas formas mais graves. “Os exames que verificam a inflamação do organismo e os que avaliam as condições de autoimunidade são muito importantes e devem ser solicitados assim que for avaliado pelo reumatologista”, diz.
A artrite idiopática juvenil é classificada em 7 tipos de comprometimento que variam principalmente no tipo de articulações acometidas. Enquanto as formas principais acometem sobretudo as articulações, joelhos, punhos, ombros e tornozelos, existem outras formas que atinge mais a coluna vertebral, associam-se a psoríase ou mesmo tem um quadro clínico de pouca dor, mas muitas alterações nos exames de sangue.
Não é recomendável interromper o tratamento sem devido conhecimento do especialista que está realizando o acompanhamento, pois essa atitude pode ativar novamente a doença e em alguns casos desenvolver uma forma mais grave da artrite juvenil idiopática ou com deformidade das articulações, mesmo na infância.
Para promover melhor qualidade de vida para criança e adolescente que tem a doença é importante procurar por ajuda médica precocemente, pois só assim será possível a criança aproveitar ao máximo a sua infância.