Guardar alguma coisa é uma forma de preservar um pouquinho da história, seja de um momento que vivemos ou uma pessoa com a qual convivemos. E foi uma dessas histórias nostálgicas que foi compartilhada nas redes sociais nesta semana pelo médico veterinário Gabriel da Rocha, que mora em São Paulo. Ele contou em seu Twitter que sua avó Maria Fernanda da Rocha, de 84 anos, guarda um pedaço de bolo de mel há mais de meio século como uma lembrança do último momento que teve com o pai.
A história remonta ao ano de 1970, quando o pai de Maria Fernanda preparou um bolo de mel e o levou para a casa dela, onde tomaram café da manhã juntos. No dia seguinte, o bisavô de Gabriel faleceu. O pedaço de bolo ficou guardado como uma recordação preciosa do último encontro com o pai Luiz da Mata, que era bartender no Jockey Club de São Paulo.
A família residia na Vila Moraes, em São Paulo, na época do falecimento do bisavô. Desde então, Maria Fernanda conseguiu manter o pedaço de bolo conservado ao longo de todos esses anos, apenas com o uso de plástico filme e mantendo-o na geladeira. O bolo não foi congelado, mas o próprio mel presente na receita contribuiu para sua conservação.
“Atualmente, o pedaço de bolo de mel está duro e diminuiu de tamanho devido à desidratação, mas ainda mantém sua aparência original, com a mesma cor mesclada”, explica Maria. O pedaço não desenvolveu mofo ou qualquer deterioração ao longo do tempo.
Essa história do bolo de mel se tornou parte do imaginário da família Rocha ao longo dos anos e foi compartilhada com outros membros da família. “Sempre que um parente distante visita a família, há um pedido para ver o bolo, tirar fotos e todos ficam admirados com essa lembrança especial de seu pai, que foi guardada com tanto carinho ao longo dos anos”, conta Maria Fernanda.
Quanto ao futuro do pedaço de bolo de mel, não há planos específicos. “Não fiz nenhum plano para o futuro, nunca pensei que ficaria tanto tempo, guardei por uma estimação, um carinho, por saber que foi meu pai que fez e particularmente gostava muito desse bolo. Os filhos e netos com certeza vão querer continuar guardando o bolo”, projeta Maria Fernanda, que atualmente mora em Diadema, SP.
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