A história deste prato é bastante antiga. Ele é originário do Norte da Itália, mas hoje caiu em domínio nacional. Até os napolitanos, adeptos das massas de fio longo, aderiram. Supõe-se que ele exista desde os antigos gregos e romanos. O espaguete, o ravioli etc. são posteriores. Na Itália, chamavam-no primeiramente de maccheroni. Logo na Idade Média, já era conhecido com o seu nome atual, que em italiano se escreve gnocchi.
O sociólogo paulista Gabriel Bolaffi, no livro A Saga da Comida, lançado em 2000, diz que o termo significa “algo como pelota: uma pelotinha de farinha amassada com água”. No começo, era elaborado com várias farinhas: de trigo, de arroz ou mesmo de miolo de pão que, temperadas e mergulhadas na água fervente, resultavam em alimentos deliciosos.
Existe todo um ritual na escolha da batata. Não pode ser muito nova, nem muito aguada. Deve ser escolhida com muito cuidado. A da marca “asterix” ou “casca roxa” é das mais recomendadas. Como ela é bem seca, exige menos farinha para dar a liga e não deixa o nhoque grudento e pesado. (www.pucsp.br)
Esse eu fiz com batata-salsa e farinha glúten free.
Para essa receita vamos precisar de:
Massa
1/5 kg de batata-salsa ou batata inglesa
Farinha glúten free – para dar o ponto
1 gema
Um pouquinho de manteiga sem sal
Sal
Molho
Cebola
Alho
Sal
Parmesão ralado na hora
Noz-moscada ralada na hora
Creme de leite fresco
Modo de Preparo
Massa:
Cozinhe as batatas em água com sal. Escorra e amasse bem.
Acrescente a gema, a manteiga e a farinha até dar ponto de enrolar.
Modele e corte em cubos.
Coloque água para ferver e, quando estiver borbulhando, adicione os cubinhos. Assim que subirem à superfície, retire e leve direto ao molho já preparado.
Molho:
Refogue a cebola e o alho em azeite de oliva.
Acrescente o creme de leite fresco e mexa até encorpar.
Adicione a noz-moscada ralada na hora e, em seguida, o parmesão também ralado na hora. Mexa bem até engrossar.
Junte a massa já cozida ao molho e misture delicadamente.
Decore com manjericão e presunto Parma para servir.
Rendimento: 2 pessoas
Tempo de preparo: 30 minutos
Dificuldade: Fácil
VAMOS FALAR DE NUTRIÇÃO?
O mês de conscientização da doença celíaca é o Maio Verde, que coincide com o Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Celíaca, comemorado em 16 de maio — data da publicação desta coluna.
O Instituto Einstein fez uma matéria sobre essa doença, e compartilho com vocês, leitores do Portal HC Notícias.
O que é doença celíaca?
A doença celíaca tem mecanismos semelhantes ao de uma alergia: ao entrar em contato com o glúten, o sistema imunológico entende que se trata de um corpo estranho e se volta contra ele, levando a sintomas gastrointestinais como diarreia intensa e desconforto abdominal.
Incidência
Estima-se que ela atinja 1 em cada 300 indivíduos, sendo o dobro mais comum em mulheres.
Sintomas
Além da diarreia, o celíaco pode apresentar perda de peso, anemia, distensão abdominal, cansaço e indisposição.
Em crianças, pode haver comprometimento do desenvolvimento, baixa estatura, vômitos, dores abdominais e enfraquecimento muscular.
Outras consequências incluem alterações nas enzimas do fígado, lesões de pele e perda da capacidade de absorver nutrientes. Isso pode gerar anemia, desnutrição, osteoporose e até certos tipos de câncer, como linfomas do aparelho digestivo.
Em gestantes, há risco aumentado de aborto.
Diagnóstico
É feito geralmente na infância. O diagnóstico envolve avaliação clínica, exames laboratoriais e, por fim, biópsia da segunda porção do duodeno ou intestino delgado, que mostra a presença ou ausência dos sulcos intestinais.
Prevenção
O tratamento mais eficaz é a exclusão total do glúten da alimentação. Em vez de trigo, aveia, cevada, centeio e malte, podem ser usados ingredientes como:
Farinha de milho, arroz, batata, mandioca e soja
Maisena
Polvilho
Canjica
Flocos de milho e arroz
Hoje, há uma gama de produtos “sem glúten” no mercado. Desde 2003, a Lei nº 10.674 obriga que os alimentos industrializados informem no rótulo se contêm ou não essa proteína. (Fonte: https://www.einstein.br/)
Em caso de sintomas, procure orientação médica e nutricional.