
Após quase três décadas à frente do Jornal Nacional, William Bonner encerra nesta sexta-feira (31) sua trajetória como âncora do telejornal mais assistido do país. Ao lado de Renata Vasconcellos, ele recebe César Tralli, que assume a bancada a partir de segunda-feira (3), marcando o início de uma nova fase na apresentação do JN.
Durante seu período no comando do telejornal, Bonner cobriu acontecimentos históricos, como os ataques de 11 de setembro de 2001, a morte de Tim Lopes em 2002, a tragédia aérea da TAM em Congonhas em 2007 e a pandemia de Covid-19 em 2020. Ele também acompanhou a modernização do telejornal, incluindo a introdução de cenários digitais e vinhetas renovadas, além de edições itinerantes em anos eleitorais.
Bonner deixa o JN mantendo seu vínculo com a Globo e deve assumir o Globo Repórter a partir de 2026, além de outros projetos voltados a reportagens especiais e documentários. Sua despedida marca o fim de uma era de credibilidade e referência no jornalismo televisivo brasileiro, consolidando um legado reconhecido pelo público e pela classe jornalística.
