Na última sexta-feira, dia 21, o piloto de avião Max Arns Topanotti, natural de Forquilhinha, foi obrigado a realizar um pouso de emergência após o avião Cessna 152 que pilotava apresentar uma pane no motor. O incidente aconteceu em Vancouver, no Canadá, onde Max trabalha como instrutor de voo. O intervalo de tempo entre a pane no motor do avião e o pouso realizado por Topanotti foi de apenas 15 segundos.
Além do forquilhense, piloto desde 2013, um aluno também estava na aeronave que decolou no aeroporto da cidade Langley, que fica à 50km de Vancouver. “A pane aconteceu quando estávamos a 50 metros de altura. Assumi o controle e fiz os procedimentos de emergência, mas não conseguimos religar o motor. Foi quando fiz o chamando de emergência utilizado na aviação, ‘Mayday’”, afirma.
Apesar de a região não colaborar para pousos de emergência, já que à direita do piloto estava um campo de golfe, na esquerda a cidade e à frente um terreno com árvores, ainda assim o pouso de emergência foi realizado com sucesso. “A nossa única opção era o terreno de uma floricultura, que possuía um espaço 'livre'. Felizmente consegui desviar de algumas árvores e também de uns fios de energia, que são grandes inimigos do piloto em situações como essa”.
Para o instrutor, o momento do pouso foi de felicidade. “Eu estava eufórico. Feliz de tudo ter dado certo, feliz com o sucesso do pouso. Nem eu e nem meu aluno nos machucamos”, afirma.
Essa não é a primeira vez que o instrutor passa por uma situação de emergência. A primeira foi um pouco mais longe do chão, a 300 metros de altura. “As vezes eu paro e penso que o final dessa história podia ser outro”, afirma piloto, que domingo já voltou ao trabalho e novamente esteve no comando de uma aeronave.
Fonte: Engeplus.