O empresário e ex-presidente do Figueirense, Cláudio Honigman, foi alvo de uma operação da Polícia Civil nesta quarta-feira (12), sendo investigado por estelionato após ser acusado de aplicar um golpe de R$ 408 mil. De acordo com a investigação, Honigman teria recebido esse valor de uma vítima com a promessa de realizar uma troca de R$ 408 mil por 80 mil dólares. No entanto, ao receber o dinheiro, ele bloqueou o contato da vítima e não completou a transação.
A operação "Câmbio Fantasma" cumpriu seis mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José e São Paulo. Em Santa Catarina, a ação foi realizada em uma das residências de Honigman, localizada no bairro Jurerê, na capital catarinense. Entretanto, o investigado não foi encontrado em nenhum dos endereços, conforme informou a polícia.
O objetivo da operação é esclarecer os detalhes do golpe. A vítima, segundo a polícia, foi inicialmente atraída por uma oferta de dólares a um câmbio de R$ 5,10 por unidade, mas, após a transferência dos R$ 408 mil, Honigman cortou qualquer comunicação.
Cláudio Honigman esteve à frente do Figueirense em 2018, quando o clube passava por uma grave crise financeira. Após deixar o cargo, em 2019, ele foi punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por falsificação de documentos relacionados à desistência do Figueirense da Série B do Campeonato Brasileiro. Além disso, o nome de Honigman também está vinculado a investigações sobre transações financeiras irregulares envolvendo grandes nomes do esporte, como Ricardo Teixeira e Sandro Rosell, ex-presidentes da CBF e Barcelona, respectivamente.