Geral
17/11/2018 15h16
Correio poderá fechar agências na região
Conforme informações do sindicato, não haverá duas agências em um raio de 15 quilômetros.
Os correios podem reduzir o número de agências na região. Segundo a empresa, as unidades ocupam espaços alugados, em estado de má conservação e que na maioria dos casos, estão próximos a outros pontos de atendimento. O processo de fechamento iniciou em outubro desse ano e faz parte de uma iniciativa que prevê a substituição de unidades convencionais por soluções mais adequadas às necessidades dos clientes. O dirigente do Sindicato dos Correios de Criciúma, Samuel Matos, afirma que a medida poderá fechar 20 agências em Santa Catarina.
“Nós já solicitamos através do sindicato informações de quais agências seriam fechadas, mas empresa não passou essa informação de forma oficial. Não vai ter duas agências em um raio de 15 quilômetros. Aqui em Criciúma, por exemplo, existe uma na Rua Getúlio Vargas e outra na Avenida Centenário. Em Cocal do Sul e Urussanga também ocorre, porque os municípios são próximos”, explica.
Ainda de acordo com Matos, com o fechamento das agências é possível que aumente o número de franquias. “Nós fizemos uma reunião com o superintendente dos Correios de Santa Catarina para reclamar que as empresas não estavam recebendo envelopes e caixas para fazer postagem. Eles alegaram que a prioridade são as franquias e se sobrar encaminham para agências próprias”, comenta.
Caso as agências sejam fechadas, existe a possibilidade de demissões e um remanejamento de funcionários. Além da alteração do serviço de entrega de correspondências, algo que já vem acontecendo em Criciúma. “a entrega domiciliar alternada é uma das ações para equilibrar o serviço com menos funcionários. Em Criciúma, um dia se entrega na metade da cidade e no outro dia outra metade”, afirma o dirigente do Sindicato.
No entanto, caso unidades do Correio sejam fechadas na região, há uma grande possibilidade de greve e manifestações dos funcionários, conforme Matos. “Vamos nos organizar para que isso não ocorra porque poderá prejudicar ainda mais o nosso trabalho”, destaca.