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Geral
09/04/2019 17h37

Crianças saudáveis hoje, adultos saudáveis amanhã!

A dificuldade de criar uma rotina alimentar equilibrada é comum para muitos pais. Atenção às dicas valiosas da nutricionista e professora da Unisul, Lucimara Tábata Martins.
Crianças saudáveis hoje, adultos saudáveis amanhã!

Quando o assunto é alimentação saudável, muitas crianças torcem o nariz, não é mesmo? A dificuldade de criar uma rotina alimentar equilibrada é comum para grande maioria dos pais e responsáveis.

Isso reflete nos dados divulgados em 2013 pela Pesquisa Nacional de Saúde, que afirma que houve uma diminuição do consumo de alimentos básicos e um aumento de alimentos ultra processados. Segundo a pesquisa, 40,5% das crianças menores de 5 anos consomem refrigerantes regularmente e 60,8% das crianças menores de dois anos consomem biscoitos e bolachas recheadas.

Então, o que é possível fazer para mudar essa realidade? Tendo em vista que os hábitos alimentares adquiridos na infância poderão ser levados durante toda a vida da pessoa, é importante começar desde cedo. “Jamais force a criança a comer algo. Isso cria uma ansiedade e pode dificultar as coisas mais à frente. Com certeza, nós adultos, temos algum alimento que não gostamos porque quando criança fomos forçados a comer”, explica a nutricionista e professora da Unisul, Lucimara Tábata Martins.

Sistema de recompensa?

Uma tática muito comum utilizada por pais e responsáveis para que o filho consuma salada ou esvazie o prato é oferecer recompensas. Segundo a nutricionista, isso faz com que a criança não aprenda a consumir determinado alimento porque faz bem para a saúde, mas sim porque irá ganhar um doce depois.

“Os responsáveis por esta criança são o espelho dela. Não posso dizer ao meu filho que ele não pode consumir refrigerante se eu o oferto no almoço da família, a mudança deve ser de todos. Sempre digo que precisamos reservar um tempo para preparar nossas refeições. O mais importante é mostrar aos pequenos que o consumo de doces, salgadinhos e outras guloseimas são exceções e não regras”.

Alimentação nas escolas

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é uma iniciativa do Governo Federal e tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento, aprendizagem e formação de hábitos alimentares saudáveis de alunos da rede pública. “Está lei ainda não se aplica a unidades de ensino privadas. Porém, nos últimos anos, vemos um forte movimento dessas instituições em busca de uma conscientização de pais e equipe escolar sobre a importância de uma alimentação saudável, com ações de educação nutricional e contratação de nutricionistas para compor a equipe escolar”, explica a professora.

Algumas medidas para tentar driblar a oferta de alimentos não tão nutritivos nas cantinas escolares já foram tomadas. Uma delas, criada em 2011 em Santa Catarina, dita que nenhuma escola (pública ou privada) pode comercializar balas, pirulitos, gomas de mascar, refrigerantes e sucos artificiais, salgadinhos industrializados, salgados fritos e pipocas industrializadas.

Por isso é sempre importante ter a presença de um profissional qualificado e envolvido no movimento nutricional da escola. ”A educação alimentar e nutricional é uma obrigatoriedade nos currículos escolares das escolas de ensino fundamental e médio de instituições públicas e privadas”, finaliza a nutricionista e professora da Unisul.

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