A execução da empresária Cristiane Bittencourt Souza, morta a tiros no centro de Tubarão em abril, foi encomendada pelo próprio cunhado. A revelação foi feita pelo delegado André Crisóstomo, da Divisão de Investigação Criminal (DIC), que concluiu o inquérito e confirmou que a motivação do crime foi uma briga por herança.
De acordo com o delegado André Crisóstomo, quatro pessoas foram indiciadas: o executor dos disparos, o motorista do carro utilizado no crime, o fornecedor da arma e o mandante. Desses, o executor e o motorista estão presos, enquanto o mandante (cunhado da vítima) e o fornecedor da arma seguem foragidos.
A investigação também revelou que o executor já havia tentado matar a mãe de Pedro Paulo, marido de Cristiane, em janeiro deste ano. Na ocasião, ele forjou um assalto, mas o objetivo era assassinar a sogra e, em seguida, Pedro Paulo.
O crime que tirou a vida de Cris ocorreu no dia 23 de abril, logo após o casal sair de uma missa. Ela conduzia um Mitsubishi ASX pela rua Patrício Lima, no bairro Humaitá, quando foi surpreendida por diversos disparos de arma de fogo. Cristiane morreu ainda no local. Pedro Paulo também foi baleado no peito, mas sobreviveu.
Os tiros partiram de um Renault Sandero. A arma utilizada no crime foi apreendida e as diligências seguem para localizar os dois foragidos.