O jovem bailarino Ivan Sehnem Duarte, aos 24 anos, coleciona inúmeras conquistas em sua carreira internacional. Atualmente ela trabalha em Sarasota Ballet da Flórida, nos Estados Unidos. Esta semana veio a Tubarão para visitar seus familiares e amigos. 

O tubaronense relembra que o gosto pela dança surgiu ainda na infância. Em 2007 participou do Unidança, quando a Laura Macedo, dona de uma escola de ballet na época, lhe ofereceu uma bolsa. 

Em 2008 foi a primeira vez que teve a oportunidade de assistir ao Festival de Dança de Joinville e decidiu se inscrever em uma audição do Ballet Bolshoi, mas foi reprovado. Em 2009 tentou novamente. “Dessa vez eu passei até a etapa médica. Foi onde uma fisioterapeuta disse que eu não fui aprovado por não ter os pré-requisitos necessários para o ballet, que meu físico era muito difícil de ser trabalhado e que seria quase impossível eu me tornar bailarino. Mesmo assim fiz um curso de férias em uma escola de dança no Rio de Janeiro e ganhei uma bolsa de estudos. Me mudei para o Rio e depois de dois anos de treino fui aprovado com um solo para o Festival de Joinville. Foi onde eu ganhei meu primeiro prêmio, não só faturei o primeiro lugar como ganhei o prêmio revelação do festival”, conta o bailarino. 

Ivan teve a oportunidade de representar o Brasil em Nova Iorque no Youth America Grand Prix 2013, ficando no Top 12. “Não satisfeito voltei mais uma vez pra Joinville, onde tudo começou, para competir uma última vez, e foi quando eu recebi o prêmio de melhor bailarino entre todas as modalidades do festival”.

Retorno às origens

Anualmente, Ivan precisa vir ao Brasil para renovar o visto e, aproveita para retornar a Tubarão, onde morava. Quando está na Cidade Azul, Ivan ministra aulas na Ana Olímpio Escola de Ballet. “Assim que cheguei no Brasil comecei a ministrar cursos em São Paulo e agora em Tubarão.  Ainda tem o curso de jazz na Unisul e mais alguns no Rio, mas eu amo. Em relação a Tubarão, eu amo essa cidade, mas fico muito triste que a questão cultural é tão pouco explorada. Por isso sempre que venho tento passar o máximo que consigo”, comenta.