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Geral
20/08/2019 09h00

No país: mulher de vítima de sequestro em ônibus na Ponte Rio-Niterói diz que foi avisada pelo marido

'Ele saiu para trabalhar 4h30. Quando foi por volta de 5h26 ele me mandou uma mensagem dizendo que o ônibus estava sendo sequestrado', contou Eliziane Terra
No país: mulher de vítima de sequestro em ônibus na Ponte Rio-Niterói diz que foi avisada pelo marido

A mulher de uma das vítimas que está dentro do ônibus que foi sequestrado e está parado na Ponte Rio-Niterói, na manhã desta terça-feira (20), disse que foi avisada pelo próprio marido que o ônibus em que ele está foi tomado por um sequestrador.

"Ele saiu para trabalhar 4h30. Quando foi por volta de 5h26 ele me mandou uma mensagem dizendo que o ônibus estava sendo sequestrado, ‘estamos indo para a ponte’. A princípio eu pensei que era um assalto. Eu levantei, acordei o meu filho e disse: ‘Seu pai está sendo assaltado’”, afirmou ao G1 Eliziane Terra, que chegou ligar para o 190 (telefone de emergência da polícia) para avisar sobre o sequestro.


Por volta das 6h, um homem armado e com gasolina faz reféns dentro de um ônibus na Ponte Rio-Niterói. Não se sabe a motivação do sequestrador nem quantas pessoas estão dentro do veículo, mas a PM considera que a ação foi premeditada.


Segundo Elziane, depois de um tempo, o marido passou a visualizar as mensagens que recebe por meio de um aplicativo, mas não as responde. A informação dada pelos policiais de que o sequestrador teria gasolina e estaria ameaçando os reféns a assusta ainda mais.

Ela disse que o marido e o filho já foram assaltados na linha da viação Galo Branco, mas essa situação é totalmente diferente. “Sempre roubam carteira e celular, mas esse tipo de coisa nunca aconteceu”, afirmou Eliziane Terra.

“Eu estou muito nervosa, pedindo para isso acabar. Já tenho informações de que o cara quer colocar fogo no ônibus, a gente lembra de casos que teve no passado e fica muito nervosa e pede a Deus para isso acabar.”


O marido de Eliziane costuma pegar o ônibus diariamente para ir trabalhar. Ao chegar ao Rio, ele ainda toma mais uma condução para chegar em Copacabana, na Zona Sul da cidade, onde dá expediente.

“A gente está vivendo em uma terra sem lei. A gente sai para trabalhar e não sabe se volta. Meu filho sai para trabalhar, meu marido também. Eu oro todo dia a Deus, mas a gente está à mercê. A gente sabe que vai sair, mas não sabe se vai voltar”, afirmou a esposa do refém.


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Fonte: G1
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