O caso de um idoso conhecido por abusar sexualmente de animais tem causado polêmica em Tubarão nos últimos dias.
O homem de 75 anos foi preso no último fim de semana, pela Polícia Civil, por meio da Divisão de Crimes Ambientais de Tubarão, suspeito de praticar maus-tratos a animais por meio de relações sexuais. Ele já era bastante conhecido dos policiais civis da Divisão, pois, há anos, a unidade recebe denúncias de prática ilícita por parte do suspeito.
Após coleta de informações, a equipe se dirigiu até o endereço próximo à casa do suspeito e obteve êxito em flagrá-lo mantendo relações sexuais com uma ovelha próximo à via pública. O animal, que estava com as quatro patas amarradas e com ferimentos nas partes genitais, foi resgatado pela Unidade de Vigilância de Zoonoses para os devidos tratamentos.
O homem ainda desacatou os agentes e danificou a viatura policial, tendo sido autuado em flagrante pelos crimes de maus tratos, ato obsceno, dano qualificado e desacato. Ao final, foi encaminhado ao Presídio Regional de Tubarão.
Porém, após alguns dias, ele foi liberado. Ontem, 21, algumas pessoas usaram as redes sociais para relatar que o idoso voltou a atacar. Dessa vez ele prendeu uma cachorra com um arame para abusar dela sexualmente.
A Divisão de Crimes Ambientais de Tubarão obteve conhecimento do fato e encaminhou a cachorra para um veterinário e foi constatado que não houve o abuso. “Ontem não houve o abuso. Provavelmente ele iria praticar, mas desistiu quando pessoas viram e gritaram”, afirma o delegado responsável pela divisão, André Crisostomo.
Segundo o delegado, as diligências foram concluídas e o caso foi encaminhado ao Ministério Público, que dará continuidade às investigações.
As protetoras de animais Débora Claudino e Patrícia Mota de Tubarão, afirmam que o homem é conhecido no bairro São João Margem Direita por essa prática. Elas já resgataram alguns animais vítimas de abuso sexual praticado por ele e decidiram iniciar uma campanha para coibir esse tipo de crime por meio de uma petição por internação compulsória.
Após divulgação, o documento eletrônico atingiu cinco mil assinaturas necessárias para ser encaminhado à polícia. A petição foi enviada às autoridades, mas continua disponível para novas assinaturas.